"O meu filho não quis matar João 'Rafeiro' Carvalho"

Pai de adversário diz que árbitro poderia ter acabado a luta.

14 de abril de 2016 às 17:21
João ‘Rafeiro’ Carvalho Foto: Direitos Reservados
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João "Rafeiro" Carvalho faleceu segunda-feira à noite após um combate de MMA em Dublin, no último sábado, diante de Charlie Ward. O pai do lutador irlandês, que tem o mesmo nome, telefonou para um programa de rádio e defendeu o lutador.

"O Charles disse-me que não ia atingir o adversário com força no último assalto porque sabia que tinha o combate ganho e que até uma criança lhe ganhava. Aqueles socos não foram fortes, de forma nenhuma, disse-me o meu filho". Charlie Ward Sénior, em declarações à RTÉ Radio 1

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"A mãe de Charlie está destroçada. Ele não quis matar ninguém. Foi um acontecimento infeliz. Ele foi para o ringue para lutar, mas acho o árbitro poderia ter sido um pouco mais rápido a interromper o combate", acrescentou. 

O árbitro Mariusz Domasat assegura que parou o combate entre Charlie Ward e João Carvalho no momento oportuno.

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"Parei o combate quando houve um motivo para parar o combate, quando o lutador demonstrava não ter vontade para continuar. Qualquer pessoa que tenha ideia do que é a MMA sabe que a luta foi interrompida no momento certo", apontou Domasat, em declarações ao The Star

As autoridades irlandesas e a Federação Internacional de Artes Marciais Mistas (MMA) anunciaram uma investigação à morte do lutador português.

O atleta levou nove socos em apenas cinco segundos, quando já estava no chão, o que gerou muitas críticas ao árbitro do combate. O português morreu num hospital de Dublin, aos 28 anos.

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