Para além de familiares do guarda-redes de andebol, adeptos e dirigentes do FC Porto marcaram presença.
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Dezenas de pessoas juntaram-se junto ao pavilhão Dragão Arena, esta terça-feira, para prestar uma última homenagem a Alfredo Quinta, guarda-redes do FC Porto e da seleção portuguesa de andebol, que morreu na sexta-feira, aos 32 anos.
Antes da cerimónia fúnebre no tanatório de Matosinhos, o cortejo, que saiu do hospital de S. João, fez uma paragem no recinto desportivo dos 'dragões', onde era esperado por uma comitiva encabeçada pelo presidente do FC Porto, Pinto da Costa.
O dirigente, acompanhado pela estrutura diretiva do clube, pela equipa de andebol portista e por dezenas de adeptos, prestaram a derradeira homenagem ao malogrado atleta e dirigiram as condolências aos familiares de Alfredo Quintana, que seguiam no cortejo fúnebre.
Entre as lágrimas de tristeza pela despedida ao guarda-redes luso-cubano, também se ouviram muitos aplausos e cânticos por parte dos adeptos do FC Porto, que receberam o veículo com a urna com o agitar de bandeiras e algumas tochas.
Durante 45 minutos, a homenagem decorreu junto ao pavilhão, tendo o momento mais emocionante decorrido assim que o cortejo abandonou o local, em direção ao tanatório de Matosinhos, com os adeptos a formarem um corredor e a deixarem um derradeiro, e comovedor, adeus a Alfredo Quintana.
Também presente nesta cerimónia esteve o selecionador nacional de andebol, Paulo Pereira, assim como o presidente da federação, Miguel Laranjeiro, que enalteceu o legado desportivo e pessoal deixado pelo guarda-redes.
"O Alfredo Quinta era uma atleta de eleição e um homem de excelência. Isso via-se em campo, na relação com os amigos, com a família e com os jovens e as crianças. Acho que neste país há muitos guarda-redes que o são porque quiseram seguir o seu exemplo e isso é algo que vai perdurar na memória de todos nós", disse o dirigente.
Miguel Laranjeiro considerou que "as memórias de Alfredo Quintana a jogar no Dragão Arena, mas também nos pavilhões por todo Portugal e pela Europa vão perdurar", e realçou o contributo do guarda-redes para a evolução do andebol português.
"Vamos todos levá-lo no coração. Foi muito importante para o percurso recente da seleção nacional, mas muito importante para Portugal. As memórias vão ficar para sempre, assim como o exemplo que nos deixou. Temos de continuar a trabalhar com o acompanhamento dele, onde quer que esteja", concluiu o presidente federativo.
Alfredo Quintana morreu na sexta-feira, aos 32 anos, após sofrer uma paragem cardiorrespiratória durante o treino dos 'azuis e brancos', ao serviço dos quais conquistou seis campeonatos, uma Taça e duas supertaças.
Quintana, que completava 33 anos a 20 de março, foi assistido de imediato, com apoio de uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido transportado para o Hospital de São João depois de estabilizado.
Nascido em Havana (Cuba), o guarda-redes, de dois metros, ingressou no FC Porto em 2010, naturalizou-se português e tornou-se internacional em 2014, tornando-se numa referência da equipa das 'quinas', que representou em 67 jogos, tendo feito parte das seleções que conquistaram o sexto lugar no Europeu de 2020 e o 10.º no Mundial 2021, as melhores classificações lusas de sempre.
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