O SONHO PORTUGUÊS CAIU-LHES EM CIMA

Abrem mão da família, da profissão, da casa e chegam a Portugal à procura de uma vida melhor. Para muitos, no entanto, o sonho transforma-se em pesadelo. E agora?

21 de fevereiro de 2003 às 21:06
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Os números oficiais apontam para a existência de mais de 400 mil imigrantes legais no nosso País e, de acordo com declarações recentes do presidente do Sindicato do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Gonçalo Rodrigues, o número de ilegais não deverá andar muito longe dos 200 mil. Quase todos os dias, ao folhear as páginas dos jornais, encontramos notícias relativas a imigrantes em situações dramáticas. Por norma, os ‘headlines’ não deixam margem para dúvidas: “Sem-abrigo de Leste encontrado morto”, “Escravatura no Alentejo”, “Imigrantes: uma cama custa cem euros por mês”, “Imigrantes de Leste na sopa dos pobres” ou “Máfias do Leste fazem terrorismo em Portugal”. A conjuntura não é favorável, e a Imprensa faz espelho disso.

É certo e sabido: nos últimos dois anos, Portugal viu a sua população imigrante aumentar substancial e diferenciadamente. Se, até 2001, a maioria chegava dos

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PALOP e do Brasil, a partir dessa data é da Europa do Leste que provém a grande fatia (ver peça na página 10). A demanda é a mesma de sempre – melhores condições de vida – mas muitos não chegam sequer a vislumbrar o que procuram. Casos há em que o ‘sonho português’ cai por terra logo nos primeiros meses e se transforma em pesadelo num fechar de olhos.

Para dar a conhecer alguns desses exemplos menos cor-de-rosa, o 'Domingo Magazine' foi ouvir as histórias dos ucranianos Svitlana, Petro, Oleh e Vladimir, da são-tomense Domingas, dos brasileiros Djimi e Leandro, do bielorusso Piatrov e do moldavo Grigore. Sofreram por terem de sair do seu país, sofreram para chegar a Portugal, sofrem todos os dias com o preconceito e continuam a sofrer todos os dias com a falta de trabalho, casa ou comida. Assim, as saudades batem ainda mais forte.

FUTEBOLISTA EM APUROS

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Djimi joga à bola desde os sete anos, diz-se “criado dentro do Grémio”, um dos ‘grandes’ do futebol brasileiro, foi considerado o melhor lateral-direito num Campeonato do Mundo de sub-17, no Equador, e, “puxado” por Luiz Felipe Scolari, foi convocado dezassete vezes para várias selecções brasileiras. Agora, com 24 anos e em Portugal há cerca de dois, Djimi Vargas de Freitas não teve outra hipótese senão ir parar à III Divisão, ao Quarteirense.

Mas como é que isto aconteceu? Pouco depois de ter sido contactado para jogar em Portugal, lesionou-se. Esteve seis meses parado. Depois de recuperado, um empresário brasileiro acenou-lhe com a hipótese de assinar por um clube da I ou II Liga portuguesa. Djimi nem hesitou. Investiu no bilhete de avião e atravessou o Atlântico atrás de um sonho: “Jogar na Europa”. Quando aterrou no nosso País, percebeu que se tinha deixado enganar: não havia clube nenhum, contrato nenhum. Ficou dois meses sem jogar. Passou “necessidades”.

“Eu estava consciente de que na primeira época ia ser difícil, mas mesmo assim abri mão de tudo. Deixei meu filho para tentar começar aqui alguma coisa.” É com tristeza que este brasileiro de Rio Grande do Sul conta como tudo se passou. Bateu a todas as portas até que o presidente do Quarteirense, José Guerreiro, lhe estendeu a mão.

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Primeiro viveu em casa de um antigo colega do Grémio que encontrou cá – Adilson –, até José Guerreiro lhe ceder um apartamento. O salário que ganha chega à justa para as necessidades mais básicas e para mandar a pensão para o filho. Pensa vezes sem conta em voltar para o Brasil, mas continua à espera de ser contactado por um clube maior. Acredita consegui-lo com o seu trabalho. Na voz de Djimi há um misto de optimismo e tristeza, de garra e desapontamento, de esperança e desespero.

DINHEIRO PARA A PASSAGEM

Ao contrário do seu conterrâneo Djimi, Leandro Freitas, 26 anos, não tem dúvidas nenhumas. Diz-se desiludido com Portugal: “Só quero arranjar dinheiro para a passagem e voltar para o Brasil, com a minha mulher e o meu filho”.

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Leandro instalou-se no nosso País há três anos, na esperança de conseguir um salário melhor do que o de taxista no Brasil. Quando aqui chegou, começou por trabalhar numa empresa de telecomunicações. “Mas pagavam muito pouco e o dinheiro não dava nem para a renda de casa”, lembra. Em conversa com amigos, apercebeu-se de que poderia melhorar a sua vida na construção civil. “Larguei o emprego e fui para as obras”.

Como não estava legalizado, o patrão não lhe fazia contrato de trabalho e pagava-lhe o que lhe apetecia no fim do mês. Farto de ser explorado, Leandro decidiu rumar a Aveiro, onde viviam amigos e familiares. “No princípio até corria tudo bem, mas depois voltaram os mesmos problemas”, recorda.

Quando se legalizou esses problemas triplicaram: nenhum patrão queria assinar contrato. Resultado: hoje, tanto Leandro como a companheira estão desempregados e desesperados, com um filho de dois meses para sustentar. Vivem com mais um casal porque não têm dinheiro para a renda.

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DA UCRÂNIA COM AMOR

Svitlana Sorochenko, 28 anos, e Petro Garasymiv, 32, estão casados há quase uma década e abdicaram um do outro durante mais de um ano para tentar melhor sorte. Já passaram dois anos desde que Petro deixou Lvov, a sua cidade-natal, em busca de mais e melhor. Portugal foi o País escolhido. Outros já o tinham feito e constava na Ucrânia que não se tinham dado mal. Soava que a legalização não era difícil.

Fácil não foi. Petro, massagista-fisioterapeuta de profissão, teve de comer o pão que o diabo amassou: viveu em pensões de esquina, trabalhou na estiva, até encontrar, na construção civil, um patrão que o ajudou. Conseguiu um contrato de trabalho e o aluguer de uma casa. Só então veio Svitlana, que de professora de russo passou a empregada de limpeza.

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Esta ucraniana não se queixa do trabalho – pelo contrário, diz que as pessoas a ajudam muito, dão-lhe roupas e comida –, nem mesmo do pouco dinheiro que conseguem no fim do mês. Queixa-se de não falar bem o português, o que é natural para quem ensinava línguas. E queixa-se, sim, de ter sido obrigada a deixar para trás Olga, a filha de cinco anos, e a restante família, para quem, todos os meses, envia dinheiro.

As saudades apertam a cada dia e, apesar de na Ucrânia “se viver muito mal”, não passa um dia sem que Svitlana não pense em regressar...

DE EXTORSÃO EM EXTORSÃO

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Vladimir, ucraniano amigo de Petro e Svitlana, está no nosso País há três anos e meio. Também ele tinha ouvido dizer que “as pessoas ganhavam mais em Portugal” e, por isso, recorreu a uma rede organizada, “uma coisa parecida com a máfia”, para conseguir cá chegar. O tiro saiu-lhe pela culatra: todos os meses tinha de pagar para o deixarem sossegado (ver caixa). Por sorte, conseguiu escapar às garras dessa organização.

Como não há bela sem senão, não ficou livre de extorsões. “Para conseguir arranjar trabalho, tinha de pagar aos imigrantes que cá estavam há mais tempo”, revela. Um dia decidiu abdicar de todas as ‘ajudas’ e começou à procura de emprego sozinho. “Foi muito difícil. Tive de descobrir tudo à minha custa, andar por todo o lado, até que conheci as pessoas que angariavam trabalhadores para a construção civil.”

Continuou a ser explorado. Os subempreiteiros ficavam-lhe com metade do ordenado. Desistiu. Começou a trabalhar (e a viver) num restaurante, até que, num Inverno, não aguentou mais. Tinha um pequeno colchão num canto de um armazém sem janelas e não conseguia dormir, com o frio e o barulho da rua.

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Vladimir já viveu em pensões, dividiu quartos com outros imigrantes, até alugar uma casa velha, que divide com um casal e pela qual paga cem euros. Já legalizou a sua situação mas não consegue, de maneira nenhuma, fazer o senhorio assinar um contrato de arrendamento.

“O Estado exige um fiador. Mas quem é que vai ajudar um imigrante?” É em tom de desespero que este ucraniano, técnico de som e imagem, fala de todos os obstáculos que se tem de ultrapassar. “Era bom que facilitassem um pouco a nossa vida”, queixa-se, exasperado com o “racismo” de que diz ainda ser alvo – apesar de falar bem o português, de trabalhar e de estar legalizado. “É muito difícil ter uma vida normal”, desabafa.

LONGE DO ‘EL DOURADO’

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Por situações similares passou o professor de desporto moldavo Grigore Mihai, que chegou a Portugal em 2000, depois de pagar 2500 dólares (o mesmo em euros) para sair da Moldávia. Durante os cinco dias da viagem de carro, sonhou com dinheiro e uma vida mais fácil. Os primeiros tempos como imigrante, no entanto, depressa criaram preocupação onde antes existia esperança.

Depois de algumas semanas, Grigore empregou-se como cortador de carne em Pombal. Mas a empresa não cumpria com o salário prometido e o moldavo acabou na Ortigosa, Leiria, a trabalhar numa serralharia. A mudança piorou tudo. Em seis meses, com horários de dez a doze horas por dia, recebeu apenas 200 contos e o patrão ficou a dever-lhe quatro vezes mais. “Eu queria era matar-me. Tanto dinheiro...”, recorda. Ao contrário de muitos (ver caixa), porém, resistiu e continuou a lutar por uma oportunidade.

Nos tempos seguintes, saltou de emprego em emprego, à mercê da vontade dos patrões. Um deles não queria pagar, um outro mentiu e Grigore teve de suportar sozinho as contribuições para a Segurança Social. Ao todo esteve sete meses sem trabalho e mais de um ano clandestino.

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Hoje, divorciado da mulher, que ficou na Moldávia, o antigo professor habita uma casa modesta na Marinha Grande e deixou para trás a ilusão de dar aulas de desporto no nosso País. Com a situação legalizada entretanto, estabilizou na construção civil. “Quero estar onde houver trabalho”, adianta, sem dizer se prefere ficar por cá ou regressar a Chisinau, a capital do seu País, entre a Roménia e a Ucrânia, junto ao Mar Negro.

“SÓ DEUS PODE AJUDAR-ME”

O fim do casamento contribuiu em muito para as incertezas de Oleh Borovskyy. Dois anos depois do adeus à Ucrânia (chegou ao Algarve em 2001), deixou pelo caminho os sonhos e aprendeu a guardar a dor provocada pelo abandono da sua mulher. Sem casa e trabalho certo, passou fome e pernoitou em matas e carros abandonados, até chegar a Santa Catarina, no concelho de Tavira, onde se agarra agora à promessa de emprego numa vinha. É a última esperança de conseguir legalizar-se e, enfim, fixar residência no nosso País, objectivo perseguido desde que pisou território português.

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“Nunca tive um contrato de trabalho porque sou uma pessoa doente. Primeiro fui operado a uma hérnia e depois fiquei mal dos nervos. Agora tenho muitas dores nas pernas e nas costas e os médicos não sabem qual é o problema”, conta.

Até agora, apenas ganhou “paciência” para enfrentar as dificuldades. “Só Deus pode ajudar-me. A única coisa que me resta é esperar, porque não sei como vai ser o dia de amanhã”, lamenta. Dividido entre as memórias do passado e a vontade de permanecer em Portugal, o engenheiro electromecânico admite que as “forças que lhe têm permitido continuar” prendem-se à vontade de ajudar a família deixada na Ucrânia.

“Gostava de pode mandar dinheiro para os meus irmãos, porque eu não preciso de muito. Basta-me o suficiente para sobreviver”. Uma condição ameaçada desde que cedeu ao apelo da antiga companheira e imigrou para terras portuguesas, de onde lhes chegavam rumores de trabalho garantido e ordenados pagos ao mês. Uma realidade diferente da que vivia na Ucrânia, mas que acabou por revelar-se um sonho perdido para Oleh Borovskyy.

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TUDO OU NADA

Piatrov Siarhci está em Portugal há dois anos e meio. Veio de autocarro e, com visto de permanência por duas semanas, desembarcou em Lisboa. Esgotou-se o tempo e não conseguiu trabalho. Desesperado, este bielorusso optou por ficar ilegal. Nessa altura teve muitas dificuldades: passou fome e frio, até encontrar trabalho na construção civil.

Desde que chegou, exerceu diversas profissões – já trabalhou nas obras, na pedra e na agricultura e agora está empregado numa serralharia, a profissão que exercia no seu país. “Já tive alguns problemas com patrões que não me pagaram no fim do mês. Mas sem dinheiro não trabalho”, argumenta.

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Durante o primeiro ano de permanência, Piatrov Siarhci esteve sozinho: “O meu objectivo era arranjar condições para trazer a minha família”. Hoje, reside com a família numa humilde casa na aldeia de Arcas, Castro D’Aire. Não vive “em grandes condições” (o casal e os dois filhos adolescentes sobrevivem à custa do ordenado de Piatrov), mas, salienta que, “por pior que seja”, Portugal “ainda é melhor” do que o seu país.

Piatrov demorou cinco dias a chegar a Portugal pela primeira vez: Vinha com “muita ilusão de progredir na vida”, mas desiludiu-se “porque também há muita pobreza”. Por isso, o imigrante tenciona regressar à sua terra, depois de juntar um pé-de-meia. É lá que se sente em casa.

SÓ QUERIA UMA CASA

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Chegou a Portugal há dez anos depois de ter estado outros dez a viver em Luanda. Domingas Santos tem 34 anos e saiu aos 14 de S. Tomé e Príncipe, onde era impossível ter uma vida decente. “É um país de miséria, onde não se consegue ter nada.”, diz com tristeza.

Quando se instalou em Lisboa, não teve outra hipótese senão ficar numa pensão no Martim Moniz, onde era assediada sempre que saía à rua. Depois, ela e o marido (antes professor de ginástica, hoje servente nas obras) arranjaram uma barraca para morar, na Portela de Sacavém. Um sítio “onde ficam os africanos”, conta ela, com a naturalidade de quem está habituada a ser marginalizada.

Compraram um quarto nessa barraca por 150 contos e dele fizeram uma casa, alargando e subindo as paredes. Vivem aí com os dois filhos e dois sobrinhos, e Domingas espera ainda conseguir trazer de São Tomé outras duas sobrinhas, para ajudar a sua irmã que não tem condições para as sustentar. Sonha em ter uma casa como manda a lei. Do seu bairro já foram realojadas mais de 600 famílias, mas desde que Santana Lopes é presidente da Câmara, “nunca mais se soube de nada”.

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Quando cá chegou, empregou-se, primeiro, como ajudante de cozinha num restaurante da zona, onde trabalhava 14 horas por dia e ganhava 51 contos. Depois, “uma amiga do bairro” falou-lhe de uma empresa de limpezas e Domingas decidiu despedir-se. Aí está há oito anos. Leva para casa 300 euros, de que uma parte manda para os pais e irmãs (“Se não passam fome”) e a outra conserva para viver “mais ou menos”.

Segundo Domingas, “o único problema de Portugal é o racismo”. É raro o dia em que não ouve no autocarro frases como: “Metem cá tantos pretos e depois não há lugares sentados no autocarro”, ou a mais banal: “Volta para a tua terra!”. Às vezes, Domingas responde, lembrando a quantidade de portugueses que se instalaram no seu país (ver caixa).

O pior é quando acontecem casos como o do dentista que recusou dar-lhe anestesia e lhe arrancou um dente a sangue-frio, mandando-a estar “de bico calado”. Ainda pensou em queixar-se, mas, infelizmente para ela, “era a palavra de um preto contra a de um branco”.

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UM PROGRAMA DE IMIGRAÇÃO

“Ponto de encontro entre pessoas que têm Portugal no coração.” É assim que José Carlos Malato define o ‘talk show’ que apresenta diariamente na RTP 1. “Portugal no Coração”, quer ligar estrangeiros a residir entre nós e os próprios portugueses, os migrantes internos e os emigrantes. José Carlos Malato nasceu no Alentejo, vive em Lisboa e reside agora no Porto. Maria João Silveira, que o coadjuva na apresentação do programa, é natural de Angola e vive em Portugal. E Merche Romero, a terceira apresentadora de “Portugal no Coração”, é descendente de espanhóis. O trio ideal para fazer um programa que pretende chegar aos quatros cantos do mundo.

Chama-se IEVE, fica perto de Santa Apolónia e só vende especialidades da Rússia, Ucrânia, Cazaquistão e outros países de Leste. Conservas, vodca, arenques, vídeos e livros em russo são alguns dos artigos ao dispor neste supermercado ucraniano, aberto desde Dezembro em Lisboa. O IEVE é um bom indicador da importância da comunidade de Leste em Portugal. Outros são as missas ortodoxas que se realizam na Igreja de Arroios, a imprensa escrita em russo (três periódicos) que se comercializa em alguns quiosques e a proliferação de cursos de português, quer na Igreja de Arroios quer em associações de imigrantes. Boas maneiras de adequar os serviços às novas realidades.

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MÁFIAS COM SOTAQUE RUSSO

Há menos de uma semana, um mafioso moldavo foi condenado à pena máxima de 21 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, associação criminosa, auxílio à imigração ilegal e crimes de extorsão. Foi o caso mais mediático, mas é apenas um dos vários que correm nos tribunais portugueses. Entre 1999 e 2002, registaram-se 19 homicídios de cidadãos do Leste, suspeitos de terem sido praticados pelas denominadas Máfias de Leste.

Essas redes traficam, extorquem, espancam e, muitas vezes, matam pessoas (ou as suas famílias) que não pagam as ‘comissões’ prometidas. A promessa vem ainda do país de origem, de onde os imigrantes já partem totalmente enredados nesta teia criminosa, e continua nos países de destino, onde continuam a pagar para poderem trabalhar e permanecer. Por norma, essas organizações têm uma casa-mãe no país-natal e ramificações nos destinos, com o fim de gerar medo aos recém-chegados. É um regime de terror ao qual poucos escapam e do qual todos tentam fugir, quase a única via que têm para poderem sonhar com um futuro melhor fora-de-portas e aquela que os impede de sequer chegar lá perto.

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UMA ESCOLA POLIGLOTA

Há três anos, um projecto para evitar que a Escola Secundária Eça de Queiroz fechasse transformou aquele estabelecimento de ensino lisboeta num dos mais curiosos exemplos de como pessoas de várias idades e das mais diversas nacionalidades convivem bem no mesmo espaço. Neste momento estudam ali alunos de 33 países diferentes, que procuram constantemente os cursos de Português, Inglês e Informática. Os espanhóis foram os primeiros a aproveitar esta inovação, e actualmente encontram-se por lá russos, ucranianos, filipinos, chineses e paquistaneses, entre muitos outros. Uma escola ‘poliglota’, a mostrar o que poderá acontecer no futuro.

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