De Norte a Sul, da Costa ao Interior, a ‘Domingo' sugere vinte percursos para se fazer a pé. A natureza é a protagonista
GRANDE PORTO
Serras de Santa Justa e Pias
A dez minutos da invicta, este pulmão da área metropolitana portuense oferece paz, ar puro e ruralidade. A área de paisagem protegida inclui um parque paleozóico, a intrigante aldeia de Couce (que até há semanas ainda não tinha sequer caixas de correio) e um corredor ecológico que liga a cidade à serra. Há três percursos pedestres sinalizados, com início no lugar da Azenha, com níveis diferentes de dificuldade. As serras de Santa Justa e Pias são frequentemente utilizadas para provas desportivas, como BTT, corrida e ciclismo. Chega-se ao local pela A4 (Porto/Amarante) até à saída de Valongo. Os trilhos começam junto ao Parque da Cidade de Valongo.
TRÁS-OS-MONTES
Santa Combinha
O percurso pedestre da Estação da Biodiversidade de Santa Combinha tem início no parque de estacionamento junto à aldeia transmontana de Santa Combinha, no concelho de Macedo de Cavaleiros. O percurso acompanha em 2,6 km o Trilho Ricardo Magalhães (mais extenso, com 4,1 km) e oferece ao caminheiro um contacto permanente com a albufeira do Azibo e uma visão privilegiada sobre a Serras de Bornes e do Cubo. Isto na companhia de algumas das 43 espécies de borboletas diurnas das 135 que se conhecem em Portugal. Todo o percurso, classificado de muito fácil, está bem marcado com placas de orientação e oito painéis informativos que ajudam na identificação da fauna e flora. Existem também vários bancos de madeira para uns minutos de descanso e dois observatórios de aves.
Para chegar a partir do Porto – apanhe a A4 até Macedo de Cavaleiros e siga as para indicações Albufeira do Azibo/Santa Combinha (EM548). De Lisboa - Siga pela A1, depois A23 até à Guarda e IP2 até Macedo de Cavaleiros
Rota Azenha do Serrão
Com uma extensão de 7,7 km e uma duração aproximada de três horas, o percurso da Azenha do Serrão, começa na aldeia de Morais, Macedo de Cavaleiros. Este passeio permite aos aventureiros palmilhar os caminhos utilizados pelos pastores e seus rebanhos, ao longo da ribeira de Vale de Moinhos, onde também se encontram vestígios das antigas azenhas. Devidamente sinalizado, o trilho faz-se na companhia de azinheiras e abrunheiras. Ali vivem espécies como o cágado-mediterrânico, raposa, lobo, rã-verde entre outros.
Quem vem do Porto, deve tomar a A4 até Macedo de Cavaleiros e a EN216 até à aldeia de Morais. Do Sul, chega-se a Macedo pela A1, depois A23 até à Guarda e IP2 até Macedo de Cavaleiros
CENTRO
Percurso pedestre do Tintinolho
Esta rota leva o caminhante da Guarda à Aldeia Viçosa, ao longo de 14 km. Na Guarda, o início do percurso está assinalado na Avenida Francisco Sá Carneiro (a rua do Instituto Politécnico da cidade), junto a uma bomba de combustíveis. Tintinolho é o nome de uma antiga via romana, entre a Guarda e o Vale do Mondego. A calçada está muito bem conservada em alguns troços e está classificada como sítio arqueológico.
A paisagem é deslumbrante: desde o recorte das montanhas da Serra da Estrela cavadas pelas águas do rio até às dezenas de pequenas aldeias dispersas. O percurso termina na praia fluvial de Aldeia Viçosa, uma das mais apetecíveis do país, onde se pode refrescar e retemperar as forças, pelo que se aconselha que leve fato de banho.
Chega-se à Guarda pela A-25 (a partir do Norte) e pela A1 até Torres Novas e depois a A23
Quedas de Água das Paredes
Na aldeia do Carvalhal (que fica10 km a norte de Mortágua), corte à direita e siga as indicações de Laceiras. Irá encontrar uma pequena ponte sobre a Ribeira das Paredes com um moinho de água a escassos metros. O percurso de 7,1 km está devidamente sinalizado e inicia-se junto a esse moinho. Vai observar inúmeros vestígios do passado agrícola desta zona do concelho de Mortágua, entre as quais, ruínas de sete moinhos de água. Junto à localidade de Paredes, o principal atrativo são as Quedas de Água das Paredes. O percurso está também associado a uma das figuras ilustres do concelho, Tomás da Fonseca. Nas águas límpidas frias, predominam as bogas, barbos e trutas. Quanto à flora, admire a madressilva, a salsa parrilha e pequenos morangos silvestres.
Para chegar a Mortágua vido do Sul, apanha-se o IP3 em direção a Viseu. Pouco depois de Penacova, toma-se a saída para a EN228 e depois a EN234. Do Norte saia da A1 na Mealhada e depois siga pela EN234. A aldeia do Carvalhal fica 10km a norte de Mortágua, pela EN234-1
Moinhos do Buçaco
O trajeto começa no Museu do Moinho Vitorino Nemésio, em Portela de Oliveira (concelho de Penacova), um espaço dedicado aos tradicionais engenhos e respetivos acessórios. Ao longo do percurso de 10 km que percorre a Serra do Buçaco existem outros 10 moinhos de vento que serviam para produzir farinha. É possível ver o moinho a funcionar ao final da tarde. Durante a caminhada, vai ainda encontrar zonas de agricultura de subsistência e palheiros tradicionais, pontos de água e floresta de pinheiro manso e cipreste. No percurso circular existem dois parques de merenda e uma cafetaria no Museu do Moinho.
Para chegar à Portela de Oliveira tome o IP3 e saia no Nó da Espinheira. Nesta localidade, siga a sinalização para Moinhos – Portela de Oliveira.
Rota da Cereja
Em Alcongosta, Fundão, encontra um percurso de 10km que inclui troços rurais e de montanha. O percurso está bem sinalizado e tem um nível médio de dificuldade. Se levar uma merenda, desfrute a refeição no parque da Casa do Guarda, a meio do percurso, com uma vista privilegiada sobre toda a Cova da Beira. Para além das cerejeiras que florescem entre Abril e Maio nas encostas da Serra da Gardunha, o trilho contempla passagens por um denso bosque de castanheiros e por zonas onde floresce a Asphodelus, uma planta nativa única no mundo. Outros motivos de interesse são os vestígios da antiga via romana (congosta) que dá nome à aldeia, o refogadouro onde os cesteiros trabalham as varas de castanheiro até as transformar em vergas, a Igreja Matriz de Alcongosta, de estilo barroco. Na aldeia pode visitar as oficinas de vários artesãos locais que trabalham diariamente materiais como madeira, esparto e vime.
Para chegar, tome a A23 em direção ao Fundão; saia no nó “Fundão-Sul” e, na primeira rotunda, tomar a direção de Alcongosta. O Trilho tem início junto à Capela de S. Sebastião, no centro da aldeia.
Pia do Urso
O nome da localidade, Pia do Urso (concelho da Batalha), ficou a dever-se, aos relatos antigos da presença de um urso que bebia água nas pias existentes no maciço. Hoje em dia, a aldeia – composta por casas em pedra, típicas da Serra de Aire - foi recuperada e está ali instalado um Ecoparque Sensorial, premiado em 2007 pelo Turismo de Portugal. Destina-se sobretudo a invisuais mas está aberto ao público em geral. A ‘Rota dos Moinhos’, um dos percursos pedestres do concelho da Batalha, tem início na Pia do Urso. A caminhada estende-se por cerca de sete quilómetros, por estradas rurais, e permite ver e conhecer vários antigos moinhos da região. Demora cerca de três horas a percorrer. Para além do percurso pedestre, é possível conhecer a Pia do Urso de bicicleta. Existem trilhos com uma extensão de 265 quilómetros e quatro níveis de dificuldade.
Apanhe a A1 e saia no nó de Fátima. Siga em direção à Batalha (S. Mamede) pela EN356. Siga depois as indicações para a Pia do Urso
GRANDE LISBOA
Trilho dos Dinossauros
O percurso de 6 km começa na cidade de Torres Vedras, no Parque da Várzea. Passa pelos Casais do Aleixo, de onde se tem uma excelente panorâmica da cidade e também de todo o vale dos Cucos. O caminho desce em direção às termas dos Cucos em paisagem de densa e luxuriante vegetação. Após passar pelas termas, é possível apreciar um impressionante conjunto de pegadas de dinossauro, supostamente deixadas pela passagem duma manada de dinossauros herbívoros. Desse local tem-se uma nova panorâmica de grande parte da cidade, bem como das Termas dos Cucos. Já de regresso a Torres Vedras é possível apreciar o aqueduto às portas de Torres, bem como o Chafariz dos Canos, local de destino dessa água.
Para chegar a Torres Vedras, tome a A8 e siga as indicações para a cidade.
Caminho do Atlântico
O parque Natural Sintra-Cascais, tem dezenas de percursos pedestres devidamente assinalados, com opções para todos os gostos – montanha, praia, serra e visitas ao mais imponentes monumentos da região. O Caminho do Atlântico permite conhecer toda a costa da região, ao longo de 35 km entre a aldeia do Carvalhal (Sintra) e a praia do Abano (Cascais). Mas o percurso está dividido em vários troços mais pequenos, entre os quais podemos destacar o troço entre as Praias da Adraga e das Maçãs. O trilho começa na Adraga, que já foi considerada pelo jornal ‘Sunday Times’ como uma das vinte praias mais belas do mundo. Atravessada a ribeira que desagua na praia, segue-se pelas arribas, com passagem pela Praia Grande. O caminho de 3 km é marcado pela vista sublime do Atlântico, mas também pode admirar a variedade da flora e as marcas que os dinossauros deixaram nas rochas há milhões de anos.
Para chegar à Adraga pode-se ir pelo lado de Cascais, subindo em direção ao Cabo da Roca, ou pelo lado de Sintra, tomando a estrada da Várezea para Colares. Em ambos os casos, o destino é a aldeia de Almoçageme, onde fica o acesso à praia.
O Tejo em Alcochete
Eis um percurso especialmente indicado para quem gosta de observar aves selvagens. Junto ao Freeport de Alcochete estende-se uma vasta área de lagoas e canais de água que são habitat privilegiado para dezenas de espécies, incluindo o majestoso flamingo. Pode tomar a Estrada das Hortas (caminho de terra batida que se inicia no cruzamento da principal estrada de acesso a Alcochete) e depois escolher um dos muitos trilhos secundários que o levam à beira do Tejo. Ali perto, tem também como opção as salinas do Samouco, também elas um santuário para as aves selvagens.
Para chegar a Alcochete apanhe a Ponte Vasco da Gama para Sul e siga depois as indicações até esta vila.
Cabo Espichel
Em pleno Parque Natural da Arrábida, o percurso começa junto ao cruzamento que dá acesso ao Santuário de Nossa Senhora do Cabo. O percurso acompanha as escarpas que se precipitam sobre o mar e tem com grande atrativo a visita à Pedra da Mua, na Praia dos Lagosteiros, onde são visíveis pegadas de dinossauros com mais de 120 milhões de anos. O caminho principal segue o topo das arribas, mas aconselham-se alguns desvios até junto da água, de onde poderá apreciar a imponência das arribas. O trilho circular tem vistas para a área metropolitana de Lisboa e para a Serra de Sintra. No final, aconselha-se a visita ao Santuário, um conjunto de construções do início do século XVIII.
Chega-se ao Cabo Espichel pela A2, saindo em direção a Sesimbra. À saída de Fernão Ferro, tome a direção da Aldeia do Meco e siga depois as indicações para o Cabo.
ALENTEJO
Caminhos do Monfurado
Em Montemor-o-Novo, as placas de madeira indicam os caminhos a seguir pelos campos e montado alentejano. Depois é escolher entre a caminhada ou um passeio de bicicleta. Ao todo são mais de 200 quilómetros de trilhos não só no concelho de Montemor-o-Novo, como também no município vizinho de Évora. A paisagem é marcada pelos monumentos histórico, incluindo cromeleques, pontes romanas, património ferroviário e as grutas Escoural, onde existe importantes vestígios de arte rupestre.
O acesso mais rápido a Montemor-o-Novo é apanhar a A6 na Marateca e seguir as indicações
Rota Vicentina
O concelho de Odemira oferece aos visitantes dezenas de quilómetros de trilhos para caminhadas na costa alentejana. Entre as várias opções destacam-se os passeios pelas arribas da Zambujeira e rota dos pescadores na Azenha do Mar. Recentemente, os próprios pescadores começaram a fazer visitas guiadas pelos trilhos da região. As magníficas vistas para o Atlântico e para as praias são as atrações mais evidentes
Para chegar a Odemira, tome a A2 até à saída Aljustrel. Siga depois em direção a Odemira pela EN263 e depois vire para a Zambujeira pelas estradas EN 120 e M502
ALGARVE
Percurso pedestre ‘Barrancos’
A antiga Escola Primaria das Furnazinha, em Castro Marim, no Algarve, é o ponto de partida (e chegada) para o percurso pedestre ‘Barrancos’, que vai buscar o nome aos inúmeros barrancos por que passa. Com quase 8 km de extensão (7,8km), o percurso leva duas a três horas a percorrer, acompanhando as linhas de água da zona. Parte do troço acompanha a Via Algarviana. A destacar a variedade de aves marinhas que pode avistar ao longo de todo o percurso.
Vindo de carro pela Nacional 125 ou pela Via do Infante (A22), tomar o IC 27 que segue em direção a Mértola. Apanhar a EM 505 que segue para Furnazinhas.
Percurso pedestre das Cascatas
Com 17 km e um tempo médio de duração de 5 horas, o percurso pedestre das Cascatas, tem início e termina na Fóia, o ponto mais alto da serra de Monchique (902m), no Algarve. Trata-se de uma caminhada exigentes, sobretudo pela parte do percurso que percorre o relevo montanhoso, passado pelas cascatas do Penedo do Buraco, do Chilram e do Barbelote. A região serve de habitat a diversas espécies de aves de rapina podendo também ser avistadas raposas, javalis ou genetas. A Cascata do Penedo do Buraco é um dos pontos mais belos do percurso.
Se vier pela Estrada Nacional 125 ou pela Via do Infante (A22), tome a EN266 até Monchique. Siga depois em direção à Fóia pela EN 266-3.
Via Algarviana (setor 7)
O setor 7 da Via Algarviana (ligação pedestre que percorre todo o Algarve) leva os caminhantes de Salir a Alte, no concelho de Loulé. Ao longo de 16,2 km, fáceis de percorrer, atravessam-se povoados, zonas agrícolas e uma belíssima paisagem. Destaque para a Rocha da Pena, sítio classificado que é observável ao longo de todo o caminho. Trata-se de um monumento geológico de extraordinária beleza, rico em grutas e escarpas. Ao longo do caminho pode apreciar o jacinto-do-algarve, verdadeiro símbolo natural do Barrocal.
Apanhe a A2 para Sul e siga a saída 17 para Silves/Messines. Tome a EN124 em direção a Alte e siga depois até Salir.
Via Algarviana (setor 5)
Marmelete, no concelho de Aljezur, é o ponto de partida para a ‘Ligação 5’ da Via Algarviana. Este percurso pedestre, que termina na sede do município, estende-se por 18,60 km por entre a natureza. Eucaliptos, medronheiros, esteva e alguns sobreiros vão marcando a paisagem, em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Oficinas de artesanato e o rico património histórico edificado também pontuam o cenário.
Para chegar a Marmelete, no concelho de Monchique, apanhe o IC1 até ao cruzamento de São Marcos da Serra e siga depois a N267. Marmelete fica entre Monchique e o concelho vizinho de Aljezur
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.