Pedro Nogueira Simões e Carla Ilharco alegam "exposição pública excessiva".
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Depois de se saber que Frederica Lima já não era representada pelos advogados Pedro Nogueira Simões e Carla Ilharco, no processo de violência doméstica que colocou contra Nuno Homem de Sá, os dois causídicos vêm agora repor a verdade dos factos. Em causa, a exposição pública pela qual a sua cliente optou.
Segundo comunicado do escritório de advogados NS Iberian Lawyer "a decisão de renunciar ao mandato de representação da Sra. Frederica Lima foi tomada em 1 de outubro de 2025, fundamentada numa 'quebra irreparável de confiança' com a cliente. Esta decisão decorreu, principalmente, da exposição pública excessiva da Sra. Frederica Lima nas redes sociais e nos meios de comunicação, o que comprometeu a defesa e contrariou os princípios de confidencialidade e profissionalismo que norteiam a prática da advocacia".
Apontam ainda críticas à defesa de Nuno Homem de Sá. "O Dr. Pedro Nogueira Simões e a Dra. Carla Ilharco expressam o seu desconforto com a postura do advogado da parte contrária, que optou por divulgar declarações infundadas através da comunicação social, em vez de se restringir ao foro judicial. É importante frisar que tais declarações não correspondem à realidade dos factos e não contribuem para a busca da verdade no processo. O escritório reafirma o seu compromisso com a ética, a discrição e a defesa dos direitos dos seus clientes, e reitera que qualquer esclarecimento adicional será prestado exclusivamente perante as entidades competentes, no âmbito do processo judicial em curso".
Também Carla Ilharco, num longo texto nas redes sociais, desabafa. "A advocacia exige, além de conhecimento técnico e rigor jurídico, uma virtude que muitas vezes é posta à prova: a paciência. O advogado é chamado a defender direitos, a representar causas e a suportar o peso das angústias dos seus clientes. Contudo, nem sempre encontra do outro lado gratidão, lealdade ou boa-fé. Há clientes que, por incompreensão, má fé ou mesmo ingratidão, tentam distorcer factos, transferir responsabilidades ou até atacar quem esteve ao seu lado no momento mais difícil. É precisamente nestas situações que se revela a verdadeira força da profissão: manter a serenidade, a ética e a firmeza, mesmo quando se é alvo de injustiça. O advogado aprende que a paciência não é passividade, mas sim a capacidade de se manter fiel aos princípios, sabendo quando agir, quando renunciar e quando se afastar para preservar a sua dignidade. No fim, o que distingue um bom advogado não é apenas a sua competência técnica, mas também a sua resiliência perante a ingratidão e a coragem de seguir em frente sem se deixar abalar por quem não soube valorizar a defesa que lhe foi oferecida"
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