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Artigo exclusivo

Porque é que Trump quer a Gronelândia?

A localização estratégica e as riquezas escondidas no subsolo aguçam apetites. A disputa pela maior ilha do mundo oscila entre a emancipação e o “grande negócio imobiliário”.

02 de fevereiro de 2025 às 01:30

O calendário marcava o dia 9 de Abril de 1941. Assinalava-se um ano, desde que a Dinamarca, até então neutra, fora conquistada pela Alemanha Nazi. Na capital da Gronelândia, Nuuk, o termómetro denunciava um ambiente inóspito, com números que desciam muito abaixo do zero.  A cerca de 3300 kms, num escritório em Washington D.C., assinava-se o “Acordo relativo à defesa da Gronelândia”, entre Cordell Hull, Secretario de Estado da Administração de F.D.Roosevelt, e Henrik de Kauffmann, embaixador da Dinamarca nos EUA, que assinou como Ministro Plenipotenciário. Apesar deste titulo, Kauffmann, atuava à revelia do Governo Dinamarquês, que à altura estava sob o controlo Nazi, o que lhe valeu o estatuto de “traidor”. Mediante este acordo, os Estados Unidos, até então também “neutros”, ficaram obrigados a proteger a Gronolandia de qualquer ataque de forças “não americanas”, o que lhes garantiu direito a terem uma vasta presença militar naquela que é a maior ilha do mundo. Foi essencialmente aqui, não obstante a expedição do americano Charles Francis Hall, que os EUA se impuseram no território 

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