Saímos de Lisboa às nove da manhã, chegámos a Albufeira às nove da noite. Pelo meio, doze horas à boleia por uma estrada de sofrimento. Sobrevivemos a secas à beira do asfalto, insultos, ultrapassagens perigosas e nabos ao volante. Íamos ficando no meio do Alentejo, a dormir debaixo de um chaparro, mas a missão foi cumprida. Moral da história: boleias nunca mais.
Tenho o polegar esticado há duas horas. Espero desesperado que uma alma caridosa me leve de carro até ao Algarve. A estrada que liga Sesimbra a Setúbal está à pinha. Mas nada feito. Os automobilistas olham-me com desdém ou ar de gozo. Alguns abrandam, dando-me falsas esperanças, e gritam com a cabeça fora da janela frases encorajadoras como: “Vai comprar um carro” ou “Não tens idade para andar à boleia.” Outros fazem-me manguitos. Uma simpatia.
Vesti a pele de um turista ‘pé-descalço’ e fiz-me à estrada de chinelos e mochila às costas. Pretendo ir até ao Algarve pela Estrada Nacional, mas o longo (longuíssimo) tempo de espera até à primeira boleia fez-me chegar a três conclusões rápidas. Primeiro: as boleias estão menos na moda do que nos idos anos 60. Segundo: era preferível que eu fosse uma rapariga, bonita de preferência. Terceiro… bem, acho que está ali um Toyota a fazer pisca e a encostar-se à berma…
O motorista, um idoso de cabelo grisalho, acena-me freneticamente e aproximo-me da janela. “Para onde vai?”, pergunto com ansiedade. “Até Setúbal”, responde. Bingo. Ao meio-dia, finalmente um rasgo de sorte. Sento-me nos estofos coçados sem hesitar, aliviado. “Não costumo dar boleia a estranhos”, justifica-se o senhor Armindo, um reformado de 65 anos, que faz uns biscates numa empresa de contraplacados. “Hoje é só assaltos e violações. Sabe-se lá que malucos se encontram na estrada… Além disso, quem é que hoje não tem um carro para viajar?” Concordo. Nem que seja um chaço velho, a ameaçar desintegrar-se a qualquer momento, como o que viajava naquele momento. O carro é ultrapassado por todos os lados, mas o condutor parece indiferente a sinais de luzes e buzinadelas furiosas. “Passem por cima”, vocifera.
O trajecto é feito aos soluços, a uma média de 30 km/h, tempo suficiente para o viúvo desbobinar o filme da sua vida. Antes de me deixar perto da Estrada Nacional, que liga Setúbal ao Algarve, pede-me para visitá-lo em breve: “Vivo na zona do Bonfim, ao pé do estádio”, anuncia antes do ronco do seu Toyota desaparecer entre o trânsito compacto. Já só faltam 230 quilómetros para chegar a Albufeira, nada mau, por este andar devo chegar lá à meia-noite.
A PORTAGEM DA DISCÓRDIA
Qualquer semelhança entre esta estrada esburacada, sem separadores centrais, que serpenteia sobreiros e pinheiros bravos e a moderna A2 é pura coincidência. Aqui, não parecem circular veículos fabricados neste século. A maioria são camiões TIR, e envolvem-me numa nuvem de fumo e pó, o barulho é ensurdecedor.
Foi com algum receio que tirei do bolso das calças de ganga um papel rabiscado com a palavra ‘Algarve’. Era o meu trunfo para convencer alguém a parar. Mas a táctica não deu resultado e voltei a guardá-lo. Tentei então fazer uma cara de sofrimento e estiquei o polegar com mais veemência. Nada. Nem queria olhar para o relógio, mas o estômago alertava-me para a hora de almoço.
Estava a trincar a última bolacha do pacote quando uma carrinha a abarrotar de gente estacionou à minha frente. Surpresa! A família Melo ia passar as férias grandes à Praia da Rocha e tinha lugar para mais um. Acomodei-me entre pás, bóias, malas coloridas e três miúdos com menos de dez anos aos berros.
Quando partimos, Delfim e Joana discutiam o preço das portagens da A2. Ele jurava que de Lisboa a Faro se pagavam 20 euros. A mulher garantia que a quantia era mais elevada. No ano passado tinham viajado pela primeira vez no troço inaugurado em Julho de 2002, que desemboca na Via do Infante: “É excelente. O asfalto é novinho em folha, não há curvas nem descidas acentuadas, mas é um assalto à carteira.”
Ainda tentei trocar dois dedos de conversa com os dois engenheiros de 40 anos mas a alegre cacofonia que reinava nos bancos de trás não permitia mais do que umas frases soltas e sem nexo. Os miúdos obrigaram-me a brincar com os bonecos da Playmobil...
Apesar do ar condicionado e dos estofos de couro, foi com uma sensação de alívio que saí em Albergaria, a dez quilómetros de Grândola. A família Melo nem queria acreditar que eu ia ficar a meio do nada, quando podia ir directamente até ao Sul. “É por causa da reportagem…”, tentei dizer pela enésima vez. Mais gritaria do banco traseiro: “Quanto tempo falta para chegar, papá?” Desisti das explicações e disse-lhes adeus.
CAMIONISTAS SEM SONO
Albergaria é uma dessas aldeias que sobrevivem do que a estrada lhe dá. É também conhecida pelos acidentes aparatosos que têm ali lugar e pelos pratos fartos e baratos de O Manel.
Lá dentro, no abafado e exíguo restaurante, os empregados não têm mãos a medir. Travessas de bacalhau com grão voam do balcão metalizado para as mesas. O senhor Manel, um homem de barriga proeminente, limpa o suor que lhe escorre pela cara enquanto serve mais uma ginja.
“Desde que apareceu a auto-estrada, os turistas deixaram de aparecer”, afirma. A sua clientela é composta por camionistas, que param ali para descansar das extenuantes viagens de longo curso. “São os meus ex-colegas da estrada”, refere com orgulho o alentejano que antes de tomar conta do restaurante, há 16 anos, também viajava de camião.
Numa das mesas mais afastadas, António José, de 57 anos, espera pelo almoço. O camionista foi colega de Manel, dos tempos em que se guiava dias a fio, sem parar: “Bebíamos uns dez cafés por dia para aguentar o ritmo. Às vezes conduzia com a cabeça a cambalear de sono. Era perigoso e passava várias semanas sem ir a casa.”
Hoje, os camionistas só podem viajar durante nove horas por dia, se não arriscam-se a pesadas multas. “A Nacional é quase só nossa. Os veraneantes preferem o conforto das três faixas da auto-estrada e das estações de serviços com bares e restaurantes.” Depois da refeição, António irá passar pelas brasas na cabine do seu TIR, parado no parque de estacionamento.
Não muito longe, vendem-se melões a 40 cêntimos o quilo, à beira da estrada. O negócio já teve melhores dias. Heitor Baptista, de 30 anos, calcula que perderam mais de metade dos compradores desde que o IP1 deixou de ser o único caminho até ao ‘eldorado’ algarvio. “As pessoas têm medo desta estrada porque andam por aí uns malucos a 140 quilómetros à hora, quando o limite máximo de velocidade é de 50. Ainda no mês passado morreram dois velhotes atropelados”, recorda o agricultor, que espera há anos que se coloquem semáforos entre Albergaria e Castelo Ventoso.
CANAL CAVEIRA À VENDA
Nem parece um dia de Agosto. As nuvens carregadas deitam os primeiros pingos. Na mochila não há chapéus-de-chuva nem impermeáveis. Apenas um fato-de-banho. Por sorte, não esperei mais de vinte minutos com a mão estendida. A média estava a melhorar a olhos vistos. O próximo destino? Canal Caveira, a terra alentejana com mais restaurantes por metro quadrado. Pormenor: O rapaz do Ford Fiesta que me dá a terceira boleia do dia não abre a boca uma só vez durante a viagem. E é com um grunhido imperceptível que se despede de mim. “Boa viagem para ti também”, estive tentado a responder.
Encravada junto a uma estação de comboios fantasma, Canal Caveira, assemelha-se a uma vila dos ‘westerns’ de Hollywood. Não faltam os remoinhos de vento, nem areia a voar em todas as direcções. À porta da retrosaria Casa Triunfo está pendurada a placa ‘Vende-se’.
O senhor Henrique, de 79 anos – que viu construir a escola primária, a estação dos correios e a estrada asfaltada que divide a vila ao meio – passa quase despercebido entre as dezenas de agulhas, lãs, bijutarias, collants e botões coloridos que ali se vendem. “A loja não tem movimento. E ninguém está interessado em comprá-la”, afirma conformado, como se a falência fosse o único destino. “Antes isto era mau, mas está a piorar.”
As lamúrias de Henrique Pereira parecem ser caso isolado. Três portas ao lado, José Mateus, dono do Restaurante Canal Caveira, o mais antigo da terra, não tem tantas razões de queixa. Já passam das quatro da tarde e a sala continua composta de fregueses esfaimados, concentrados nos seus pratos. “Há quem saia de propósito da auto-estrada em Grândola só para vir aqui almoçar”, gaba-se o filho do mítico Manuel Mateus – que transformou Canal Caveira num ponto de passagem obrigatório quando abriu o restaurante nos anos 60. José conta que até Mário Soares e Cavaco Silva se deliciaram com os seus típicos cozidos alentejanos e sandes de lombo. “Hoje continuamos a atrair os condutores menos apressados e amantes da boa gastronomia.”
A ‘BOMBAR’ PELA SERRA
Às seis da tarde, e depois de outras duas horas à espera, estou tentado a desistir. Mas mais uma vez um bom samaritano salva-me o dia. Rogério, construtor civil, vai até Aljustrel visitar uns parentes. “O melhor que posso fazer é deixá-lo na Mimosa.” Só iria avançar vinte quilómetros, mas estava por tudo.
Quando entrei no São Sebastião da Mimosa, o maior restaurante da vila, um autocarro despeja turistas, apertados para ir ao WC ou com ganas de um rissol de camarão. “A maior parte das carreiras da Rodoviária já não passa por aqui. Vão pela auto-estrada”, refere Agostinho, que serve ao balcão. A lenta agonia é expressa em números: há dois anos, o restaurante tinha 44 empregados, hoje só tem 24. “Esta acalmia tem pelo menos uma vantagem: as pessoas são mais bem atendidas e os preços das refeições baixaram.”
As vagas de excursões na Mimosa são pretérito perfeito. Mas ainda há turistas que preferem a Nacional. É o caso de Luís Santos e Cidália Reis, que foram de férias para Vilamoura e estão de regresso a Santarém. “É uma viagem mais pacata e económica e só demoramos mais meia hora do que pela A2”, argumentam. O casal não esconde que o trânsito é mais perigoso, mas Luís garante guiar com toda a calma do mundo. “Sabe, estou de férias…”.
Quem não está de férias sou eu. Tenho de me fazer à estrada novamente. Se não apanhar boleia rapidamente, terei de ficar a dormir debaixo de um sobreiro no meio do Alentejo. E não vim prevenido com a tenda.
Seis e meia. Sete. Sete e meia. Oito. Estou eu a pensar em maneiras de me pendurar num chaparro quando um carro artilhado de ‘ailerons’, escape duplo e pneus grossos faz uma travagem brusca. “Queres boleia?”, pergunta um miúdo de boné na cabeça, baixando os insuportáveis decibéis de música tecno. Tento dar um ar ‘blasé’ mas o meu “pode ser” sai-me com voz tremida, imagino estampanços, perseguições da BT em alta velocidade…
“Vou para Albufeira curtir. Devo ir ao Kiss esta noite”, confidencia Mário, de 20 anos, versado na noite algarvia. Ele sabe que bares, ‘pubs’ e discotecas estão ‘in’ ou ‘out’, e de vez em quando faz uma perninha como ‘barman’. Estudar é que não. “É cá uma seca…”.
Às nove horas, depois de muitas ultrapassagens impossíveis nas curvas e contracurvas da serra algarvia, chego inteiro ao centro de Albufeira. “Aparece lá. Dizes que vens da minha parte…”. Não tenho dúvidas que o porteiro do Kiss me daria as boas-vindas, mas prefiro ir directo até à cama mais próxima. Estou exausto.
Às 23h30, enquanto Mário deveria estar a beber uns ‘shots’ na Praia da Oura eu entro num quarto sem ar condicionado, com uma minúscula janela e de paredes de estuque demasiado finas. A pensão de duas estrelas era o melhor que tinha arranjado porque os hotéis das redondezas estavam lotados. Catorze horas depois de ter saído de Lisboa, podia finalmente dormir. Mas tive insónias até às duas da manhã. Ainda estava assustado com as acelarações do ‘racer’ algarvio. A minha mãe bem me avisou para não andar à boleia.
A missão era a de chegar ao Algarve à boleia sempre pela Estrada Nacional, mas com várias paragens obrigatórias pelo caminho. Estaríamos a infringir a lei? Uma fonte da Brigada de Trânsito afirma que não há qualquer proibição em dar ou receber boleias, desde que as vias permitam que as pessoas circulem e os carros possam encostar-se às bermas, em segurança.
O que não é permitido pelo Código da Estrada é dar boleias onde se envolvam transacções monetárias. Ou seja, usar o veículo como se tratasse de um táxi. E claro, são proibidas as boleias em auto-estradas onde não é permitida a circulação de peões, nem a paragem de carros na via.
Portanto, em momento algum estivemos fora da lei. No entanto, pelos casos mediáticos de violações e roubos durante os últimos anos, é óbvio que andar à boleia continua a ser um passatempo arriscado para quem pede e para quem dá.
Durante o périplo pelo Sul do país, vimos ultrapassagens por cima de traços contínuos, pessoas que conduziam notoriamente alcoolizadas – continua-se a beber álcool em excesso nos restaurantes à beira da estrada – e outras manobras perigosas. Talvez por isso as estradas nacionais continuem conotadas com os acidentes mais graves, que matam todos os anos milhares de portugueses.
Durante doze horas parámos em Setúbal, Albergaria, Canal Caveira e Mimosa, locais escolhidos por condutores de ligeiros e pesados para estacionarem os seus veículos e fazerem uma refeição à moda antiga.
A boleia mais demorada foi na berma da Nacional 379, que liga Sesimbra a Setúbal e no IP1, na zona da Mimosa (mais de duas horas à espera). A mais rápida teve lugar em Canal Caveira (apenas vinte minutos de demora), zona de restaurantes.
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