'What are they looking at?’ (‘Para onde estão a olhar?’). Procura-se resposta ao slogan do anúncio e ela chega em dois tempos. Homens e mulheres focam o olhar e abrem a boca de espanto. Imóveis. O assombro tem uma razão de ser. Aliás, tem duas. No restaurante ou nas escadas rolantes, é a figura Wonderbra que entra em cena. Palavras para quê? É tudo uma questão de sugestão publicitária patrocinada pela marca de lingerie mais representativa dos anos 90 que continua a apaixoná-las – e a apaixoná-los.
“Sabem usar com humor, bom gosto e inteligência o sutiã. Fala para as mulheres, mas também fala para os homens. Perdeu-se o preconceito de falar apenas para quem compra. E as consumidoras, que gostam de ver imagens bonitas, percebem quando as coisas estão dentro ou fora do contexto”, arrisca Edson Athaíde.
A publicidade é apenas um dos muitos campos onde o sutiã se tornou aliado do erotismo e sedução, esbatendo o espectro da pornografia ao mostrar sem revelar por completo. Cem anos depois do termo ‘brassiere’, importado do francês ‘soutien (gorge)’, ter granjeado lugar nas páginas da prestigiada revista ‘Vogue’, entrou na moda.
E dela nunca mais saiu. A peça interior que rompeu amarras com o asfixiante espartilho, alvo e protagonista de inúmeras convulsões e transformações, alcança o estrelato com a promoção da peça de requinte que atiça a fantasia colectiva.
“Na publicidade procura-se mais que a pessoa não esteja completamente desnudada. Joga-se com o imaginário, com um corpo coberto, com um sutiã sensual, preto ou vermelho, rendado”, adianta. Pelos seus atributos, a peça bem poderia ser requisitada para outros domínios, mas será que isso acontece com tanta frequência? “Mulheres e roupa interior é algo bem menos comum na publicidade do que as pessoas pensam.
Poucos produtos podem usar a figura erótica. A moda, os perfumes, os objectos de luxo e alimentos e bebidas da categoria da luxúria, como o chocolate. Mas não se vende um frigorífico com uma mulher em sutiã ao lado.”
Histórico, a evolução do sutiã está irremediavelmente ligada ao contexto político, social, cultural, artístico, sexual. Em um século de existência, tornou-se um verdadeiro amigo do peito e exerceu as mais diferentes funções: aumentou os seios, diminuiu-os, escondeu-os, exibiu-os com esplendor.
Hoje é trunfo enquanto ‘outerwear’, cúmplice na busca da beleza, do conforto e sedução. Fiel a leis, códigos e preceitos comuns a cada época, o sutiã fez do corpo o seu suporte. Ora o envolve como segunda pele, ora reconstrói a sua anatomia piscando o olho à provocação e ao fetiche.
“Antigamente o objectivo era esconder. Muitos eram verdadeiros coletes de força. Uma peça que não era bonita passou a ter uma imagem de glamour, de requinte, adaptável a todos os tipos de corpos, com tamanhos que têm em conta as costas e o peito. Há novos materiais, cores, lingerie sem costuras, em microfibra, modelos sexys.
O sutiã já é usado muitas vezes como uma peça integrada de uma camisa em que se pode ver a lingerie. Complementa o look”, explica Ana Caracol, do departamento de moda da ‘Vogue’ portuguesa, timoneira nos ditames da moda. Agent Provocateur, Chantal Thomas, La Perla, Valisere, Victoria's Secret e Triumph são algumas das marcas líderes em propostas sugestivas, confortáveis, arrojadas que fazem suspirar as consumidoras. E as suas carteiras. Peças que podem rondar as centenas de euros.
“É um produto de intimidade que é ao mesmo tempo objecto de desejo e de interdição, ligada à tradição judaico--cristã. Há coleccionadores e fetichistas por estar ligado ao corpo feminino”, refere o sociólogo Jorge Sá, sublinhando a sua associação à vaga feminista. “Tem aspectos simbólicos.
Há trinta ou quarenta anos, no Norte da Europa, onde já se fazia topless, muitas mulheres deixaram de o usar como forma de libertação face a este símbolo burguês de opressão. Simultaneamente, surge também associado a algo usado pela elite com poder de compra, tornando-se um elemento de grande sofisticação, com grande desenvolvimento estético. O grande investimento da indústria motivou também a continuação da diferenciação social.”
A, B, C, D... A MEDIÇÃO EM COPAS
A, B, C, D... a medição em copas, que remonta aos anos trinta, é apenas um passo na sua marcha histórica. O alfabeto do soutiã é volumoso. Decotados, acolchoados, desportivos, compensados, traçados, ampliforma, em silicone. Há-os para todos os gostos, feitios e tamanhos. Divulgados pelas estrelas, adoptados pelas heroínas de banda desenhada, catalizadores de polémicas, tornados filão – até em versão comestível – das sexshop.
A verdadeira história começa no final do século XIX, com a democratização da moda, o aumento da classe média e a necessidade de peças mais confortáveis e práticas, sem apertos de silhueta – e alguma carne visível. O peso da peça cresce com o recuo aos primórdios.
É à Grécia antiga que se reportam os ecos embrionários do conceito de cobrir e suster o busto. As vestes diáfanas do período clássico, ainda que ajustadas ao peito entre laçadas (deixando um dos seios a descoberto), estavam distantes da noção moderna da peça. As faixas ou cintas exteriores variavam entre designações como ‘apodesmos’, ‘mastodeton’ ou ‘strophion’. Na antiga Roma, o peito era menos enfatizado. As jovens usavam uma ‘fascia’, que restringia o crescimento do peito, ou um ‘mamillare’, para disfarçar os peitos mais volumosos.
No período medieval, apenas excepcionalmente se restringia ou suportava o busto. O século XV impôs o ideal da figura e peito opulentos. Na Renascença, o decote vira moda entre as classes privilegiadas. Por esta altura, o constrangimento do espartilho está longe de ser universal. Inimigo dos movimentos, é aligeirado na sua versão pelas mulheres trabalhadoras.
Em França, a Revolução e as Guerras Napoleónicas aclimatam o uso deste e de outros acessórios aristocratas. Em 1814, o espartilho voltava à ribalta amparado pela linha ‘Imperial’, inspirada na imperatriz Josefina. Na era victoriana, os ideais de moralidade mediam forças com a ênfase e exposição do busto feminino.
O período eduardino é marcado pelo Bust Bodice ou BB que atenua a projecção do peito. No final do século XIX e meados do século XX, o espartilho mantinha-se a forma de suporte por excelência, mas a guerra e o seu impacto no estilo de vida prognosticavam a incerteza quanto ao seu futuro. O movimento reformista dava um ar da sua graça.
A transição para o sutiã fica marcada pela consciência da crueldade e malefícios para a saúde. Cordões bem apertados forçavam os seios para cima e aceleravam a respiração, numa época em que as mulheres se sujeitavam a problemas respiratórios, digestivos e circulatórios para terem seios sensuais e preservarem a sua ‘virtude’.
Várias décadas depois, em Outubro do ano 2000, na cidade das Luzes, a estilista Fátima Lopes, que assina a sua própria linha de lingerie, chamava a si os holofotes ao desfilar com uma peça não menos virtuosa. O fabuloso biquini com diamantes, à data com valor recorde –cerca de um milhão de euros – foi a cereja em cima do bolo da colecção Primavera-Verão para o ano seguinte. “O biquini valia pelo sutiã, onde estavam concentrados 60 diamantes de vários carates”.
O público aplaudiu de pé. Mesmo em Portugal, onde Fátima Lopes voltou a deslumbrar com o precioso traje menor, bem diferente do produto rotineiramente usado pelas mulheres. “O sutiã é uma peça de lingerie necessária, mas é também uma peça decorativa, tem um lado cada vez mais de moda.
No período feminista penso que teve uma conotação errada. Ao longo dos anos aperfeiçoou-se o seu design e conforto. Hoje está acessível no mercado a todas as bolsas e corpos, porque não há duas mulheres iguais”. E afinal o que querem as mulheres? “As peças são compradas mais pelo conforto do que pela beleza e design. Há apenas uma elite, um nicho, que as procura pela moda. Mas, curiosamente, o sutiã que vendi mais foi o menos confortável, com barbas”, explica a estilista, cujas peças rubricadas podem superar os cem euros.
As preferências femininas mantêm-se um mito. Tal como a história do sutiã moderno. As opiniões sobre a autoria da invenção da peça divergem. A profusão de patentes registadas é ilustrativa dos avanços operados entre a segunda metade do século XIX e o começo do século XX. A revista ‘Life’ atribui os créditos à francesa Herminie Cadolle, que em 1889, corta a parte de cima dos incómodos espartilhos e, assim, cria o sutiã, com um modelo em algodão e seda. Coube à norte-americana Mary Phelps Jacob, em 1914, a patente mais conhecida.
Quatro anos antes, a jovem socialite recorrera a um habilidoso truque com lenços e fitas para acondicionar com estilo o seu peito num elegante vestido de noite. Para trás ficava o desagradável corpete de barbatana de tubarão... Na década de 30, os diferentes tamanhos e formatos dos seios passam a ser considerados no momento da confecção. O sutiã ganha novos materiais e modelos e ajusta-se ao comportamento da mulher na sociedade.
Na II Guerra Mundial (1939 a 1945), a indústria têxtil aposta em novos materiais. As fibras sintéticas oferecem elasticidade e resistência. Por 20 anos, o objecto de sustentação sofre várias alterações, acompanhando a anatomia dos bustos exuberantes das estrelas da época.
Nos anos 50, a actriz francesa Brigitte Bardot surpreende com um minúsculo sutiã meia-copa. Menos de uma década depois, o movimento feminista incentiva as mulheres a abolirem o uso da repressiva peça com a queima simbólica de sutiãs em praça pública. O protesto eclode em 58, logo após o surgimento da lycra. Era o grito da alvorada da revolução sexual dos anos 60, da valorização dos seios pequenos e dos sutiãs mais delicados e livres de costuras.
Em 1972, a pedrada no charco português teve forma de livro com conteúdo à data considerado erótico: ‘Novas Cartas Portuguesas’. Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno (as ‘Três Marias’) escandalizavam ao pôr o dedo na ferida da falsa moralidade e discriminação de que as mulheres eram alvo. Três das porta-vozes do movimento de emancipação feminina tentaram associar-se ao protesto. No Parque Eduardo VII, a tentativa de queimar sutiãs foi interceptada por populares.
Anos depois, a irresistível sedução do sutiã volta a colocá-lo no mapa das preferências. Nos anos 80, a lingerie é companheira inseparável da febre da aeróbica com a aposta em novos modelos desportivos. Os anos 90 trazem a valorização do busto como referência de feminilidade. Em pleno século XXI, a ciência é a ferramenta por excelência da indústria para satisfazer as mulheres.
Depois de Mariza Cruz e de Isabel Figueira, a actriz Cláudia Vieira empresta a cara e o corpo à marca de lingerie Triumph, uma das mais conhecidas entre o público feminino. O novo conceito ‘Body Art’, que aposta na fusão das peças com o corpo para a Primavera-Verão 2007, foi apresentado esta semana. “Tendo a marca mais de cem anos, está sempre a evoluir.
É incansável nos estudos que faz para que o sutiã seja cada vez mais confortável. Têm uns aros maleáveis que se adaptam a todos os peitos”, distingue a actriz e modelo de 27 anos que aceitou sem pudores ou preconceitos o “gigante desafio de ser embaixadora da marca em Portugal”. “Cada vez mais a peça não é vista como um mero suporte, mas sim como forma de embelezamento do peito. É um acessório essencial que funciona bem se ficar um bocadinho a descoberto. Sendo peça de vestuário ganha um objectivo diferente. Mesmo para o homem é uma peça mística, com sensualidade”. Todos os anos surgem novidades, que povoam o quotidiano e o imaginário de milhões.
'SEMPRE QUE HÁ ALGO NOVO, COMPRO'
ORSI FEHÉR, MANEQUIM, 25 ANOS
“Tenho uns 60”, observa uma compradora voraz de sutiãs, Orsi Fehér. “Uma vez dei mais de 300 euros por lingerie... bem, várias vezes”, confessa a manequim de 25 anos. “Sempre que aparece algo novo, compro. Sutiãs ‘push up’, decorativos, desportivos, para dormir, coloridos, simples.
Tenho lojas certas mas não tenho marcas favoritas”, revela Orsi, que aproveita todos os meios para encontrar a melhor peça. “Costumo comprar sutiãs da ‘Victoria’s Secret’ pela internet, porque não há cá. Já sei que o tamanho é o 34 C”.
HISTÓRIA DO SUTIÃ EM DATAS
1820’s
Arames e barbatana de tubarão são os materiais escolhidos.
1889
Herminie Cadolle cria um acessório muito próximo do sutiã moderno, o modelo ‘bien-être’ (‘bem-estar’), de inspiração victorina.
1907
A revista ‘Vogue’
usa pela primeira vez a palavra ‘brassiere’, oriunda do francês (‘upper arm’ ou braço superior).
1912
O termo ‘brassiere’ é introduzido no ‘Oxford English Dictionary’.
1914
Mary Phelps Jacob patenteia o seu modelo de sutiã, uma peça mais suave, que separava os seios, sob o nome profissional de ‘Caresse Crosby’.
1914-1918
Com a I Guerra Mundial, cresce o número de mulheres operárias. Os sutiãs adequam--se pouco ao uniforme de trabalho e limitam o movimento.
1920’s
O sutiã ganha popularidade. As tendências advogam o peito mais achatado. Os modelos, mais apertados, seguem a moda.
1930’s
Ida Rosenthal, uma imigrante russa, contraria a ideia de achatar o peito e desenvolve vários modelos de sutiãs.
1930’s
O look ‘sweater-girl’, retratado pela actriz Lana Turner, foi o passo seguinte.
1935
A fabricante Warner inicia o sistema de medição em copas (A a D), que se estendeu a todo o Mundo .
1939-1945
No período da II Guerra, a escassez de materiais simples como o algodão, a seda e o ferro motiva a adesão aos sintéticos . 1941
O realizador Howard Hughes improvisa um modelo de enchimento e arames para a actriz Jane Russel no filme ‘The Outlaw’.
1946
O primeiro biquini é introduzido em Paris.
1950's
Formas exageradas e volumes marcam a década e conquistam as estrelas de Hollywood, como a diva Marilyn Monroe.
1960's
Símbolo de conformação e servilismo para o movimento feminista, o abandono do sutiã representa a libertação. A vaga hippie segue a toada.
1970’s
Os fabricantes apostam na diversidade de modelos e cores fazendo de um item utilitário um objecto de moda.
1980’s
A febre da aeróbica impulsiona a Lycra, os sutiãs retorcidos e sem estruturas. Assiste-se à explosão do culto do corpo.
1990’s
Madonna faz sucesso com a cónica estrutura criada por Gaultier. O Wonderbra é rei e senhor.
2005
Kylie Minogue doa uma peça sua para ser leiloada a favor das vítimas de cancro.
2007
Em Janeiro, os canadianos distinguem o Wonderbra entre as maiores invenções, a par da insulina, lâmpada e telefone.
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