A edição de hoje
Presidente dos encarnados voltou a mencionar não ter existido "nenhum contacto com Mourinho" antes do afastamento de Bruno Lage.
O atual presidente do Benfica e também candidato à corrida à presidência do clube da Luz, Rui Costa, está em entrevista ao canal NOW esta quinta-feira. O treinador voltou a mencionar não ter existido "nenhum contacto com Mourinho" antes do afastamento de Bruno Lage depois dos maus resultados dos encarnados.
Questionado sobre se estaria confiante para o clássico com o FC Porto, Rui Costa garantiu estar "bastante confiante", relembrando, contudo, que "não foram semanas fáceis estas que antecederam ao jogo". Sobre as declarações feitas por José Mourinho depois do jogo com o Chelsea, em que o atual treinador mencionou que a equipa inglesa é melhor que o FC Porto, Rui Costa referiu que o treinador "quer dar gás aos jogadores".
Referente a um possível prémio caso a equipa vença no Dragão, o atual presidente dos encarnados mencionou que "os prémios são estipulados no início da temporada". "Não é por mais ou menos prémio que um jogador do Benfica ou de outro clube qualquer vai estar, num jogo destes, a pensar nisso", acrescentou.
Os jogadores sabem que "não há vitórias morais no Benfica". "Acredito que pouca gente lhe pode dar lições quanto aquilo que é preparar jogos", referiu Rui Costa, que salientou total confiança em Mourinho para o jogo com os 'dragões'.
Questionado sobre se a contratação de Mourinho foi suficiente para inverter o rumo de maus resultados da equipa, Rui Costa salientou "a experiência" e "qualidade" de Mourinho, que aceitou voltar ao Benfica e assumir a equipa "no estado em que estava e no momento que o Benfica vive".
"Um campeonato não pode ser ganho com maus jogos", salientou o atual presidente das 'águias'. Rui Costa referiu que Mourinho tem plantel para ganhar, algo frisado pelo próprio. Questionado sobre a reestruturação do plantel, Rui Costa salientou os trabalhos realizados para que existisse uma "aposta grande" na formação.
Sobre se se arrepende de ter começado a época com Bruno Lage ao comando do Benfica, Rui Costa respondeu que "não" e que as "situações de Lage e Schmidt não são iguais".
Rui Costa garantiu ainda que nunca se comprometeu com Bruno Lage a assinar um documento que garantisse que Lage não fosse despedido até setembro. O presidente das 'águias' acrescentou que o ex-treinador teve essa conversa com ele, mas que o tema foi "eliminado de imediato".
"Honestamente, tenho a dizer que foi uma dor para mim, como é sempre, ter de despedir um treinador, muito mais quando tinha uma ligação muito forte", disse Rui Costa sobre Lage.
"Há coisas evidentes, têm havido jogos com muitas evidências sempre para o mesmo lado. O Benfica não pode estar de olhos tapados. O jogo da Taça de Portugal é importante, demasiado marcante para não haver medidas que melhorem o futebol português", atirou o presidente das 'águias', respondendo ao facto de Varandas o acusar de uma comunicação tóxica e de estar a tentar desviar atenções.
Rui Costa mencionou ainda considerar que o Sporting "está a ser beneficiado" e voltou a lembrar a partida dos 'leões' com o Estoril. "O Benfica não procura ser beneficiado, procura não ser prejudicado. Não vou responder ao presidente do Sporting, vou estar a falar do Benfica e do sentimento interno", referiu.
"Só queremos que o futebol seja jogado e que, no final do jogo, estejamos a discutir se a equipa A ou B jogou bem. E não sobre os casos... Devemos querer todos isto", acrescentou.
Sobre as declarações de Luís Filipe Vieira, que referiu que Rui Costa esteve a ganhar 200 mil euros por ano no clube para não fazer nada, o atual presidente do Benfica disse não querer "lavar roupa suja" e que não iria entrar "em duelos individuais", porque não seria isso que os benfiquistas querem. "Tenho alguma mágoa nalgumas coisas que oiço, mas não fica bem a um presidente do Benfica entrar numa situação destas", disse.
Questionado sobre a situação em que Pedro Proença se sentou ao lado de Rui Costa na bancada, o atual presidente dos encarnados justifica o sucedido como uma questão de "protocolo".
"A minha decisão é com a FPF, não com a pessoa A, B ou C. É evidente que Pedro Proença é o presidente da FPF, o órgão máximo, mas isso faz parte dos protocolos. Nem tem a ver com relações pessoais", referiu.
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