Se por um dia fosse um super-herói desatava a salvar as donzelas e todos os indefesos que lhe aparecessem pelo caminho. E mesmo assim não deixaria de cantar fado no banho nem de estar atento à política...
Nasceu filho de uma cantora e de um pintor no bairro da Bica, em Lisboa, para se tornar no ‘pai’ do hip hop português. A MTV elegeu-o como o melhor artista e, nUm Percurso improvável, trilhou outros universos ao lado de Mariza ou em dueto com Akon. até compôs para a TV: ’Masterplan’ e ‘Último Beijo’. Tem 36 anos.
Boss AC iniciou a sua carreira no final dos anos 80. Foi vocalista dos Cool Hipnoise e assinou diversas colaborações até que em 1994 editou o seu primeiro álbum em nome próprio, ‘Rapública’, uma enorme pedrada no charco da música nacional, que até então se habituara a ter o hip hop fechado num gueto.
‘AC Para os Amigos’ é o nome do seu novo álbum, que tem como single de apresentação o manifesto ‘Sexta-feira (Emprego Bom Já)’. Apesar de ter feito música para a campanha eleitoral de Cavaco Silva (1996), hoje em dia escusa-se a responder a perguntas que envolvam o actual Presidente da República.
A resposta escolhida surge a sublinhado
- Neste seu novo disco, aborda uma série de problemas que neste contexto de crise abalam o País, como o desemprego e a fuga para o estrangeiro. Porquê?
a) É um papel que gosto de assumir: manter-me alerta e alertar a sociedade para aquilo que se passa à sua volta
b) Artista que é artista tem de criticar
c) O hip hop é isso, com ou sem crise
d) Outra hipótese: gosto de manter-me atento ao que se passa à minha volta
- Inspirando-se nos títulos dos seus álbuns, o que é preciso fazer por Portugal?
a) Arranjar outro ‘Manda Chuva’
b) ‘Rimar contra a Maré’
c) Pôr o ‘Preto no Branco’
- "É sexta-feira / suei a semana inteira / no bolso não trago um tostão / Alguém me arranje um emprego / bom bom..." É o verso do single de apresentação do seu mais recente disco. Aos portugueses:
a) Resta emigrar
b) Fazer a revolução
c) Trabalhar e pagar impostos
d) Outra hipótese: resta reagir
- Filho de uma cantora e actriz (Ana Firmino) e de um pintor (Toi Firmino), nasceu e cresceu no bairro da Bica em Lisboa...
a) Num ambiente de profunda liberdade e criatividade. Já na primária fazia as redacções a rimar. Só podia dar nisto.
b) A olhar o Tejo e os eléctricos, entre o fado e a morna, alfacinha de gema com sangue de Cabo Verde
c) A ouvir rock, pop e rap e a sonhar ser grande e virar uma estrela
- ‘Boss’ é alcunha de infância, por ser uma espécie de líder entre os seus amigos. Numa entrevista recente, confessou que, se não fosse tarde demais, até a tirava do seu nome artístico. Não o faz por que:
a) Corria o risco de ser um disparate à la Prince e depois apresentarem-me como "o artista anteriormente conhecido como Boss..."
b) Mudava o nome e toda a gente continuava a chamar--me Boss na mesma
c) Boss é um nome muito forte e que induz as pessoas em erro. Mas tirá-lo também podia induzir as pessoas em erro...
- O seu nome de baptismo é Ângelo César, mas...
a) De anjo não tenho nada
c) Só a minha mãe me trata assim.
- Anda sempre de bloco atrás para anotar a inspiração?
a) Sempre
b) Isso era dantes. Agora aponto no telemóvel
c) Só componho no estúdio
- Está inscrito em Psicologia há oito anos, consta é que nunca põe os pés nas aulas. Para quando temos doutor?
a) Antes dos 40
b) Provavelmente nunca
c) Quando voltar a sério aos bancos de escola será provavelmente para estudar outra coisa qualquer
- É um adepto confesso de fado. Já gravou com Mariza, já escreveu algumas letras para fado, como ‘O Homem do Saldanha’ para o Marco Rodrigues, interpretado com Carlos do Carmo. Também canta fado?
b) Também, mas muito poucos tiveram o privilégio de ouvir...
c) Respeito demais o fado para lhe fazer isso
- Imagine que lhe era concedido o dom de ser um super-herói por 24 horas...
a) Salvava as donzelas e os indefesos todos que me aparecessem pelo caminho...
b) Flirtava com a Heidi Klum
c) Aproveitava e dava a volta ao Mundo, para ver as vistas lá de cima...
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