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Artigo exclusivo

Guerra Rússia-Ucrânia: Resistência ou morte em Kiev

Em 2014 a principal praça da capital ucraniana sitiou-se contra a influência da Rússia no país. Com a invasão de Putin a história repete-se.

06 de março de 2022 às 01:30

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Mulheres e homens  defenderam a Maidan com todas as armas
Mulheres e homens defenderam a Maidan com todas as armas Alfredo Leite
Homens de todas as idades lutaram na praça
Homens de todas as idades lutaram na praça Alfredo Leite
Tudo serviu para defender a revolução
Tudo serviu para defender a revolução Alfredo Leite
Dor de quem chorou os mortos
Dor de quem chorou os mortos Alfredo Leite
Resistência ou morte em Kiev
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Se a emigração quase crónica da Ucrânia não atirou Alexander Turkot para fora do país nos últimos oito anos é quase certo que estará por estes dias onde estava em fevereiro de 2014 durante a "revolução da Maidan", a praça de Kiev que simbolizou a resistência ucraniana contra o domínio russo. Nos dias do cerco ao coração da capital ucraniana – ofensiva que acabaria por tirar do poder Viktor Yanukovych, presidente pró-Rússia do país –, Turkov era um jovem revolucionário guardião de um arsenal de muitas dezenas de cocktails Molotov prontos a defender a praça das Berkut, sanguinárias forças especiais do regime. Ele e as dezenas de outros ucranianos que se barricaram na icónica praça Maidan [Liberdade] resistiram ao ataque dos blindados e dos francoatiradores, uma luta violenta de semanas que causou cerca de 100 mortos embora o balanço definitivo de vítimas nunca tenha sido consensual.

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