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Artigo exclusivo

As histórias mais escabrosas da praxe académica

Há quem se tenha banhado em dejetos ou beijado uma cabeça de porco mas à maioria basta reconhecer que quem manda é quem praxa.

23 de setembro de 2018 às 01:30

"Morte ao caloiro, o caloiro vai morrer" – ouve-se. E só se ouve: "Morte ao caloiro, o caloiro vai morrer", repetem incessantemente. Numa fila indiana em que os alunos recém-chegados dão as mãos por entre as pernas do colega da frente, ‘Mariana’ agarra um colega que conheceu há cinco dias. Os novatos daquela academia do Sul do país são encaminhados cabisbaixos – noite dentro – para o interior da mata anexa à instituição. Estão vendados. "Fui a sofrer", conta. Chegados ao local do rito – o ‘Tribunal de Praxe’ - os ‘réus’ permanecem ajoelhados a aguardar julgamento. Numa altura em que 43 992 estudantes ocupam um lugar no Ensino Superior, recolhemos o testemunho sobre a praxe de quem a inflige e de quem pela integração chora.

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