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Artigo exclusivo

Julgamento da rede francesa de Dominique Pelicot não foi um 'fait divers'

Filósofa Manon Garcia, que acompanhou todas as sessões em tribunal, escreveu um livro sobre a banalidade do mal, questões de género e papéis sociais.

23 de novembro de 2025 às 01:30

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Imagem Gisele Pélicot Rodapé 54031154.jpg (25483565) (Milenium)
Direitos Reservados
Manon Garcia
Manon Garcia Tiago Petinga/Lusa
Imagem DOMINIQUE-PELICOT.JPG (22605875) (Milenium)
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A vítima, Gisèle Pelicot, foi drogada pelo marido, que convidou mais de 80 homens para praticar atos sexuais, sem o consentimento da mulher e com ela inconsciente. Foi violada entre julho de 2011 e outubro de 2020. Há um ano o julgamento do marido, Dominique Pelicot, terminou com a condenação dele a 20 anos de prisão, e a restante meia centena de réus a penas menores, de que muitos já recorreram. A filha Caroline, que o pai fotografou nua sem elasaber,deixoudefalar com a mãe este setembro. A vida continua em Mazan, no sudeste de França, onde todos moravam. O “monstro” – como lhe chama Manon Garcia – foi entretanto envolvido em mais três casos de violação. Esta filósofa foi a todas as sessões do julgamento e da experiência escreveu ‘Viver com Homens – Reflexões sobre o caso Pelicot’ [ed. Zigurate].

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