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Maternidade Alfredo da Costa: A ‘fábrica dos bebés’ nasceu há 90 anos em Lisboa

Abriu portas em dezembro de 1932 e de então para cá já ali nasceram mais de 600 mil crianças.

18 de dezembro de 2022 às 01:30

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Maternidade Alfredo da Costa, Ofélia Costa, Vicente Pinto, Ricardo Mira
Maternidade Alfredo da Costa, Ofélia Costa, Vicente Pinto, Ricardo Mira
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A Maternidade Alfredo da Costa (MAC) foi inaugurada em dezembro de 1932, mas até aos anos 40 do século passado era aceite que os partos deviam ser realizados em casa. Já as enfermeiras, na época uma profissão exclusivamente feminina, tinham de ser solteiras e não podiam ter filhos, uma exigência do regime de Oliveira Salazar. Quando o médico Vicente Pinto entrou na Maternidade Alfredo da Costa para um estágio não remunerado, as afirmações acima já eram passado, menos a existência do ditador, que só cairia da cadeira dois anos mais tarde. "Naquele tempo não tínhamos meios de diagnóstico a não ser o estetoscópio de Pinard, um funil com o qual ouvíamos o feto, e as nossas mãos. Quando havia uma dúvida muito grande fazia-se um raio-X do abdómen, o que hoje seria perfeitamente obsoleto. Não havia ecografias nem quaisquer exames que pudéssemos ter como padrão do bem-estar fetal", lembra o ginecologista e obstetra. Hoje com 84 anos, assistiu a toda uma evolução na forma como se acompanhava a gravidez e o parto na maternidade cuja construção começou em 1914, assegurada por dezenas de operários desempregados e filiados na Confederação Geral do Trabalho e que esteve parada por falta de ferro durante a I Guerra Mundial. O mobiliário foi comprado através das Reparações de Guerra pagas pelo governo alemão. A 8 de dezembro de 1932 nascia a primeira criança, às 23h30, Maria da Conceição. No dia seguinte o jornal ‘Diário da Manhã’ escreveu: "Verdadeira casa de repouso, já não temos de invejar os alemães."

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