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Artigo exclusivo

Nasce-se ainda menos em Portugal em tempo de pandemia

A Covid-19 teve uma grande influência: há filhos adiados, alguns para sempre.

28 de novembro de 2021 às 01:30

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Rita Nunes optou por não ter filhos por não ter encontrado a pessoa certa durante a idade em que os poderia ter tido. Razões de estabilidade financeira também entraram em linha de conta
Rita Nunes optou por não ter filhos por não ter encontrado a pessoa certa durante a idade em que os poderia ter tido. Razões de estabilidade financeira também entraram em linha de conta
Diana Veloso e Bruno Pinto já tinham tudo previsto para tentar ter um bebé em 2020, mas a pandemia trocou-lhes as voltas: “Lá em casa ficámos todos desempregados”
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ideia (e a vontade) de Diana Veloso e Bruno Pinto era, em 2020, tentar dar um irmão ao Dinis, agora com 3 anos. “Como tivemos alguma dificuldade em conseguir a primeira gravidez, não queríamos esperar muito tempo para ter o segundo filho. Moramos com os meus pais e tanto o meu pai como o meu marido trabalham fora do País. O nosso plano, uma vez que tínhamos a vida minimamente estável, era o meu marido frequentar um curso a fim de obter uns certificados que estavam em falta para ser mais fácil conseguir emprego cá e avançarmos com o segundo filho. Mas a pandemia trocou-nos as voltas todas”, conta Diana, uma administrativa de 32 anos que sentiu na carteira e na estabilidade os efeitos do vírus que abalou o mundo. “No primeiro confinamento ficámos todos desempregados e o meu marido, que trabalha na área da metalomecânica, mal houve oportunidade teve de voltar a trabalhar fora de Portugal. Além do fator económico, outro motivo para adiar foi a incerteza ao nível hospitalar.” Diana e Bruno, que sonham concretizar em 2022 o projeto adiado, não são caso único. Em 2020, registou-se em Portugal o nascimento de 84 426 nados-vivos, filhos de mães residentes em território nacional, representando um decréscimo de 2,5% em relação a 2019, segundo dados agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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