Dezenas fizeram autotransplante de células do nariz. Alguns voltaram a andar com um andarilho
Quatro anos depois de ter sido esfaqueado na coluna vertebral, Derek Fydika, de 38 anos, voltou a andar com um andarilho. Um ‘milagre’ com células retiradas do nariz que, depois de tratadas em laboratório, foram transplantadas através de microinjeções para a zona lesionada. Uma abordagem médica que, nalguns casos, pode fazer com que tetra e paraplégicos consigam dar passos com um andarilho.
Este caso ilustra os avanços feitos, inclusive em Portugal, onde uma investigação distinguida pelo Prémio Neurociências da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é dos cientistas do Instituto Gulbenkian de Ciências que estudaram a regeneração do tecido nervoso da espinal medula, através de células estaminais embrionárias.
Para o neurocientista João Lobo Antunes, presidente do júri do prémio, "há uma grande expectativa nas células estaminais" pelas suas capacidades regenerativas. Este investimento científico pode ser uma janela para, principalmente, os jovens, que "em consequência de acidentes e imprudências são remetidos a uma vida de dependência".
GLOBAL NET: PASSAR 16 HORAS SEGUIDAS NO FACEBOOK
"Já ninguém repara em alguém o dia inteiro no Facebook. Sem levantar os dedos para almoçar, lavar os dentes ou andar de transportes públicos. Ninguém repara. Parece normal estarmos sempre no Facebook, com resposta pronta para os posts dos amigos. Com um like para as fotos deles. Por isso, passar 16 horas seguidas no Facebook é normal. Normal mas só para quem está do outro lado do ecrã."
Este é o início da reportagem da jornalista Cátia Carmo após passar 16 horas no Facebook, para marcar o 11º aniversário desta rede. O resultado desta experiência inédita pode ser visto em vídeo em www.cmjornal.pt
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