A edição de hoje
Tecnologia facilita a vida dos cães e dos seus donos.
Os dispositivos tecnológicos para cães são uma tendência que está e vai continuar a dar cartas nos próximos tempos. Há coleiras que limitam o ladrar, vedações invisíveis e há até quem esteja a desenvolver um processo de traduzir os latidos para que possamos perceber o que vai na alma dos nossos cães. Uma das novidades é uma coleira inteligente que garante ser eficaz quando os nosso amigos de quatro patas se perdem. Está equipada com um QRCODE – um código de barras especial que contém informação que é lida através de uma aplicação para telemóveis. Se alguém encontrar um animal perdido, pode aceder ao link, visível na coleira, ou abrir a aplicação que lê QRCODE diretamente do smartphone. "O sistema usa o GPS dessa pessoa e envia imediatamente um email ao dono a dizer que o seu cão foi visto nesse local com o link do Google Maps", explica Ana Valente, da empresa Trendypaws. A coleira pode ainda incluir informações que podem ser editadas através da internet. O sistema envia ainda um alerta para todos os veterinários, canis e associações da área de residência do cão perdido. A grande vantagem é que qualquer pessoa pode aceder aos dados, o que não acontece com o microchip, obrigatório por lei desde 2008, incorporado no pescoço do animal.
Global net
Sol na dose certa, seja verão ou não
Saúde: dispositivo ajuda a ter o sol como amigo, seja em que estação for
Apesar de parecer que o verão já não é o que era, o Sol continua a poder ser o nosso melhor amigo ou o pior inimigo. Foi a pensar nisto que um grupo de empreendedores, que reúne cientistas, engenheiros, dermatologistas e designers, resolveu criar o Violet. Trata-se de um dispositivo que ajuda a manter uma dieta solar, já que regista a dose de Sol que o corpo está a receber a mais ou a ausência do mesmo.
Sociedade bit
Reginaldo Rodrigues de Almeida - Professor universitário e apresentador CMTV do programa ‘Falar Global’
Tecnologia em modo canino
"Se o meu carro falasse", é uma afirmação que nos remete para um filme onde o personagem, Jim Douglas, um corredor de automóveis, volta à competição com um modesto Volkswagen, conhecido por Herbie, e sem ninguém o esperar, começa a ganhar corridas presumindo que estava no pico da forma da sua capacidade. Engana-se, pois Herbie, dotado de vida própria, tudo faz para conquistar o coração de quem o trata bem. Os mais velhos lembram-se certamente. Ora bem, e se os cães falassem? O que diriam? A tecnologia ainda não transforma os ‘quatro patas’ em seres dotados de vocabulário, mas já ajuda a descodificar o que lhe vai ‘na alma’ através do ladrar doce ou mais estridente. Tecnologia à parte, melhor será ficarmos por aqui, pois se por um lado não tenho dúvidas de que são os nossos melhores amigos, por outro sobram-me as incertezas de que se falassem, fosse exatamente assim…
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