Apesar das polémicas e das decepções, o Campeonato do Mundo de Futebol teve um final feliz. Tudo porque Ronaldo, que muitos julgavam não conseguir voltar a jogar como um fora de série, regressou à elite do desporto-rei. E tem o mundo a seus pés
Estádio deYokohama, Japão. Faltam poucos segundos para o apito final de Pierluigi Colina, um dos poucos juízes que passou incólume às críticas em torno da arbitragem, numa muito conturbada edição do Campeonato do Mundo de Futebol. Enquanto a selecção brasileira passa os últimos momentos do encontro decisivo a recriar-se com a bola, envolta naqueles malabarismos que só os seus jogadores sabem fazer – e que trocam por completo os olhos a uma muito desorientada e resignada equipa alemã –, as câmaras viram-se para fora do campo. Captam, então, o banco do “escrete”, onde, além do triunfante Luiz Felipe Scolari, há agora um jogador no centro das atenções. Trata-se de Ronaldo, substituído minutos antes para ouvir os aplausos da definitiva consagração, que chora convulsivamente agarrado a um elemento da equipa técnica, como se estivesse a viver um pesadelo.
Mas o que acontece naquele emocionante sinal de humanidade, de alma, é exactamente o contrário. As lágrimas do ponta-de-lança do Inter de Milão são o descarregar da tensão acumulada ao longo de dois intermináveis anos, período de recuperação face a uma lesão que muitos julgavam irreversível. O ultrapassar de todos os medos e receios, de forma tão categórica, culminaram num choro intenso, próprio de alguém que sabia das suas capacidades, mas carregava o peso de ser obrigado a, naquele mesmo jogo, mostrar que ainda é o melhor jogador do mundo. Dois golos apontados e outras tantas oportunidades não concretizadas, por mérito do guarda-redes germânico, Oliver Kahn, devolveram-lhe o estrelato e calaram muitos dos que afirmavam que não voltaria a actuar ao melhor nível. Como diz o ditado: a vingança é um prato que se serve frio.
Curiosamente, a história de Ronaldo no Campeonato do Mundo de 2002 confunde-se com a trajectória da própria selecção brasileira. Enquanto o número nove canarinho chegou aos relvados do Oriente como uma dúvida, embora os seus últimos encontros na Liga Italiana fizessem antever uma boa prestação, o “escrete” acabara de viver, poucos meses antes, a mais difícil eliminatória do seu historial, com três seleccionadores diferentes e o passaporte para o Japão carimbado apenas no último encontro, mercê de uma suada vitória, por 3-0, sobre a Venezuela. Aliás, mesmo após o apuramento Scolari continuou a ser visto como um técnico incapaz de dar a quinta “Copa” ao Brasil, tendo sido alvo de críticas ferozes por não convocar Romário para o Campeonato. O seleccionador explicaria mais tarde que essa atitude se ficou a dever ao facto de preferir “ter 23 jogadores unidos em torno de um objectivo, do que 22 a brigar e um no meio a fingir que não era nada com ele”. Estava, obviamente, a referir-se ao espírito provocador do avançado do clube Vasco da Gama, que oito anos antes, nos Estados Unidos, tinha carregado a equipa às costas, rumo ao então muito desejado tetra.
Por coincidência, Ronaldo também esteve presente nesse Mundial, mas o facto de ter 17 anos e, por isso, poder bater o recorde do “Rei” Pelé enquanto jogador mais novo da competição, levaram a que não fosse utilizado. Viu todos os jogos do banco, sem nunca ter tido a oportunidade de mostrar por que motivo despertava já na altura o intereresse dos principais clubes europeus.
Mas o azar em fases finais do Mundial não acabou por aí. Há quatro anos, em França, a maldição voltou a bater à porta do avançado brasileiro. Após ter marcado quatro golos no decorrer do campeonato, Ronaldo chegou ao encontro decisivo, diante da formação anfitriã, com uma noite para esquecer, devido a um problema de saúde que nunca foi bem explicado, mas que os médicos referem ter estado ligado a uma crise de ansiedade. O que na verdade aconteceu nunca ninguém conseguirá afirmar em absoluto, mas o certo é que isso deixou o “escrete” desmoralizado. A equipa entrou desconcentrada em campo, o jogo correu mal e os gauleses sagraram-se campeões do mundo, vencendo com grande surpresa o Brasil, por 3-0.
Uma vez mais, Ronaldo tinha visto escapar por entre os dedos a oportunidade de contribuir para a conquista de tão importante troféu. Além disso, descansou pouco, e umas férias curtas demais precipitaram a lesão no joelho direito. Durante quase quatro anos, o jogador atravessou um verdadeiro calvário, com sucessivos problemas físicos e a pressão por parte da imprensa e dos adeptos, que o queriam ver jogar o quanto antes. Determinado, Ronaldo lutou quase sozinho para que tal fosse possível. Conseguiu e voltou a ser o herói de todos os que adoram o futebol.
Acreditar na vitória
No entanto, até há pouco mais de um mês, o sonho parecia impossível de concretizar-se, pelo que a viragem de atitude face a Ronaldo e à possível boa prestação da selecção brasileira aconteceu apenas com o decorrer da competição. Logo na primeira fase algumas das principais candidatas causaram surpresa ao caírem por terra, como a campeã França e a sempre rival Argentina, enquanto para o “escrete” os resultados foram aparecendo, com maior ou menor dificuldade.
No grupo C, o Brasil começou por vencer (2-1) a Turquia, num jogo envolto em polémica devido a uma grande penalidade mal assinalada, que culminou no decisivo tento do encontro. Faltavam três minutos para o fim do tempo regulamentar e foi Rivaldo quem converteu, com aquele estilo que só ele tem e não dá hipótese de defesa, nem com uma muralha chamada Rustu na baliza. Era o início de um trajecto rumo à vitória, abrilhantado por ter sido Ronaldo o primeiro a marcar, numa espécie de presságio daquilo que aconteceria na final.
Contudo, algumas vozes começaram a pôr em causa o trabalho da equipa, dizendo que funcionava apenas à base da qualidade individual dos seus jogadores. Foi assim ainda no decorrer do período inicial, apesar das vitórias folgadas diante da China (4-0) e da Costa Rica (5-2), sem dúvida duas das mais fracas selecções em prova. Apesar disso, nove pontos faziam do Brasil uma formação plenamente vitoriosa. Mas do “escrete” espera-se sempre mais, mesmo quando Ronaldo soma quatro golos em três jogos, dizendo “presente” a um evento a precisar de estrelas.
Nos oitavos-de-final, a formação canarinha derrotou a congénere belga, por 2-0, mas um golo mal invalidado a Marc Wilmots, quando o placard ainda registava o nulo, fez aumentar o coro de protestos entre os que pensavam que o Brasil estava a ser “levado ao colo”. Uma vez mais, Ronaldo apontou o derradeiro golo, mostrando que a sua chamada à selecção não tinha sido obra do acaso e explicando por que motivo a sua alcunha é o “Fenómeno”. Ainda assim, a estrela maior do Brasil não “facturou” no jogo seguinte, frente à Inglaterra, que sucumbiu ao futebol canarinho, ao perder por 2-1 num tão fantástico quanto estranho golo de Ronaldinho Gaúcho.
A partir daí, como dizem os brasileiros, “só deu” Ronaldo. Nas meias-finais, o número nove marcou o único tento do encontro, eliminando a surpreendente Turquia, ao mesmo tempo que repôs a justiça de estar em prova não apenas devido à ajuda dos árbitros. E, na final, realizada há uma semana, Ronaldo inscreveu o seu nome como um dos melhores “artilheiros” de todos os tempos. Ao marcar os dois golos do encontro, o avançado somou oito em toda a prova, e 12 no total da sua passagem pelos Mundiais, já que há quatro anos tinha apontado quatro. Essa marca fá-lo igualar Pelé, e abre a possibilidade para que, daqui a quatro anos, na Alemanha, ultrapasse os 14 de Gerd Muller. Terá então 29 anos, mais experiência e, espera-se, o mesmo génio. Até lá, resta pedir aos deuses que ajudem o “Fenómeno” a manter a forma, para que possa espalhar magia pelos relvados de todo o planeta.
Uma selecção vencedora
A conquista daquele que é o quinto Campeonato do Mundo da sua longa e brilhante história mostra que o Brasil continua a ser uma selecção habituada a vencer. Em 80 jogos disputados em tão prestigiada prova, a formação canarinha soma actualmente um recorde de 53 vitórias, 14 empates e 13 derrotas, um feito reforçado pelo facto de, no total de todos os encontros, os jogadores brasileiros terem marcado 173 golos, sofrendo apenas 78. A juntar a estes números, o “escrete” conta com a proeza de ser a única equipa que nunca falhou uma fase final, e de além das cinco vitórias se poder ainda gabar de ter sido finalista vencido por duas vezes, ter dois terceiros e um quarto lugares.
Do ponto de vista negativo, só por três vezes o Brasil não conseguiu passar da primeira fase. Aconteceu logo nas duas primeiras edições do evento, em 1930 e 1934, voltando a repetir essa má performance em 1966, data em que, por contraste, Portugal alcançou o último lugar do pódio, naquela que foi a sua melhor actuação de sempre na prova. Aliás, nesse ano foi Portugal quem ajudou a que o Brasil tenha ficado pelo caminho logo na etapa inaugural, muito por culpa de Eusébio, que ofuscou por completo o “Rei” Pelé. De resto, as quatro vitórias brasileiras anteriores à edição deste ano estão alinhadas da seguinte forma:
Suécia (1958)
O primeiro Campeonato do Mundo conquistado pelo “escrete” teve o condão de revelar jogadores como Pelé, Garrincha, Vavá e Didi. A formação brasileira era tão forte que nas meias-finais goleou a França, por 5-2, repetindo o mesmo resultado no derradeiro encontro, contra a selecção anfitriã. Quase meio século depois, ainda é lembrada como uma das melhores equipas de todos os tempos.
Chile (1962)
Como “em equipa que ganha não se mexe”, a formação canarinha era praticamente igual à que tinha conquistado o primeiro título. No entanto, o único grande problema surgiu durante o decorrer da prova, quando Pelé se lesionou, logo ao segundo encontro, frente à Checoslováquia. Para resolver a situação, Garrincha, que actuava a extremo-direito, fez de tudo um pouco: marcou, deu a marcar e empurrou a equipa para a vitória. A última partida, novamente contra os checoslovacos, registou o resultado de 3-1.
México (1970)
O Brasil chegou ao Mundial de 1970 com o pesado fardo de ter que fazer esquecer a má prestação registada quatro anos antes, em Inglaterra. Liderada pelo incontornável Pelé, a equipa apresentou então inúmeras diferenças face à que tinha conquistado o bicampeonato. Jogadores como Tostão, Rivelino e Jairzinho catapultaram o “escrete” para o tri, quando muitos esperavam que ela entrasse em clara rota descendente. Grandes goleadas provaram que da terra do samba é sempre possível chegar magia. Que o digam formações como a Checoslováquia, o Peru e a Itália, que viram os respectivos guarda-redes irem por quatro vezes buscar a bola dentro da baliza.
Estados Unidos (1994)
Toda a gente esperava o regresso em grande de Maradona, mas a verdade é que foi Romário quem dominou. O “baixinho”, que fez uma dupla temível com Bebeto, levou o Brasil “às costas” até ao título. Com um futebol mais europeu do que nunca, a selecção treinada por Carlos Alberto Parreira repetiu um feito registado sempre que foi campeã: chegou invicta à final. Inédito mesmo só o facto de ter vencido o último encontro através das grandes penalidades, frente à Itália.
A grande constelação
A selecção brasileira revelou no Mundial de 2002 que mesmo não sendo uma equipa coesa, totalmente mecanizada, consegue funcionar bem nos jogos importantes, muito por culpa das individualidades que compõem o plantel. A FIFA reconheceu isso mesmo ao incluir quadro futebolistas do “escrete” na melhor formação da prova, distinguindo ainda o alemão Oliver Kahn (147 votos, cerca de 25% do total) como o “primeiro entre iguais”. Devido a esta decisão, o guarda-redes germânico, de 33 anos, conquistou a Bola de Ouro, um feito inédito, pois tornou-se no primeiro atleta da sua posição a arrecadar tão prestigiante prémio. Na lista dos melhores constam, pela formação canarinha, os seguinte futebolistas:
Nome: Roberto Carlos da Silva
Data de Nascimento:
10 de Abril de 1973
Local de Nascimento:
Garça (São Paulo)
Altura: 1, 68 metros
Peso: 67 kg
Posição: Defesa
Clube: Real Madrid
(Espanha), desde 1996
Equipas anteriores: União São João (1990 a 92), Palmeiras (1993 a 95) e Inter de Milão (1995 e 1996)
Estreia pela selecção brasileira: 26/02/1992 – Jogo particular Brasil-Estados Unidos (3-0)
Votos para a Bola de Ouro:
12 (8o lugar, com 2% do total)
Nome: Ronaldo Luiz Nazário de Lima
Data de Nascimento: 22 de Setembro de 1976
Local de Nascimento: Rio de Janeiro
Altura: 1, 83 metros
Peso: 81 kg
Posição: Avançado
Clube: Inter de Milão (Itália), desde 1998
Equipas anteriores: Cruzeiro (1993 e 94), PSV Eindhoven
(1994 e 95), Barcelona (1996 a 98)
Estreia pela selecção brasileira: 23/03/1994 – Jogo particular
Brasil-Argentina (2-0)
Votos para a Bola de Ouro: 126 (2o lugar, com 21% do total)
Nome: Ronaldo Assis Moreira
Data de Nascimento:
21 de Março de 1980
Local de Nascimento:
Porto Alegre
Altura: 1, 80 metros
Peso: 75 kg
Posição: Médio-avançado
Clube: Paris Saint-Germain (França), desde 2001
Equipas anteriores:
Grémio (1998 a 2000)
e Paris Saint-Germain
Estreia pela selecção
brasileira: 26/06/1999
– Jogo particular
Brasil-Letónia (3-0)
Votos para a Bola de Ouro: 54 (5o lugar, com
9% do total)
Nome: Rivaldo Vitor Borba Pereira
Data de Nascimento: 19 de Abril de 1972
Local de Nascimento: São Paulo
Altura: 1, 86 metros
Peso: 73 kg
Posição: Médio-avançado
Clube: Barcelona (Espanha), desde 1997
Equipas anteriores: Sanata Cruz (1991 e 92), Mogi Mirim (1992 e 93), Corinthians (1993 e 94), Palmeiras (1994 a 96), Deportivo da Coruña (1996 e 97) e Barcelona
Estreia pela selecção brasileira: 16/12/1993 – Jogo particular Brasil-México (1-0)
Votos para a Bola de Ouro: 93 (4o lugar, com 16% do total)
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