Mudam-se os tempos e as vontades, só não varia uma coisa: o desejo sexual, que se mantém em diferentes tempos e relações.
Daniel namora com Sofia. E também com Inês. Elas sabem e até são amigas. Os três são poliamorosos, ou seja, mantêm uma relação afectiva e sexual de cariz não-monogâmico.
Defendem o amor livre em teoria e, na prática, não são muito diferentes de outros trios que andam por aí, mas fora da clandestinidade e sem arriscar o poder destruidor da traição e da mentira. Uma relação que são várias ao mesmo tempo e onde há lugar para a experimentação e a satisfação das mais recônditas fantasias e fetiches.
"O meu primeiro contacto com a ideia de não-monogamia foi através do livro ‘Um Estranho numa Terra Estranha", de Robert Heinlein. Li-o aos 17 anos e, desde logo, fez-me questionar o sentido de obrigar alguém a fazer apenas sexo comigo, a apaixonar-se apenas por mim. Não me tornei poliamoroso por querer sexo com várias pessoas, mas pela ideia de não trair, não mentir", refere o jornalista e professor universitário Daniel Cardoso, 25 anos.
Foi nesta fase ainda imberbe que conheceu Sofia C., psicóloga, 26 anos. Andavam na mesma escola secundária e em comum pouco mais tinham do que a coincidência dela também ter lido o mesmo livro. "Inicialmente odiava o Daniel. Ele tinha um feitio complicado, destoava. Quando o conheci pôs-me ao corrente dos seus ideais. Assim, de chofre, cara-a-cara. Nunca tinha pensado isso para mim... até que me apaixonei por ele. Como ele tinha deixado bem claro o que queria, não era eu que ia tentar impor outra coisa." Sofia percebeu depois que se identificava com o modelo de vida, ao qual chegou pela teoria e agora vive na prática.
No poliamor não se fala em casais, mas de constelações, pelos múltiplos formatos que permite. "Neste momento somos uma constelação em V, que contempla três relações diferentes (dois pares e a relação total). Acontecem dinâmicas diádicas (entre dois indivíduos), que convivem com a dinâmica global", explica Daniel.
Sofia esclarece a questão que desde logo se insinua: "Eu e a Inês não somos namoradas. Podíamos ser, mas não houve faísca. Mas no anterior relacionamento eu era também namorada da namorada do Daniel."
A geometria não é a única coisa difícil de entender. Inês, o outro elemento do trio, assume-se como lésbica, por gosto mas também por questões políticas. "É assim que me vejo. Tive várias paixonetas por mulheres na faculdade, mas isso não invalida que não haja um envolvimento com um homem. Apaixonamo-nos por pessoas, não por anatomias. Ao contrário da Sofia, acho as mulheres mais interessantes, mais atraentes, ligo--me melhor a elas."
Mesmo sabendo disso, ele foi--se chegando, até ao dia em que se declarou, e colocou a Inês a escolha entre cinco hipóteses: "Podemos ter um relacionamento romântico, afectivo e sexual; uma amizade com componente sexual regular; uma amizade com sexo pontual; apenas uma amizade; ou ainda qualquer outra configuração que te ocorra", disse-lhe o rapaz, que conheceu na faculdade.
Inês ficou "congelada". Respondeu "ai que horror!", a um Daniel rendido a seus pés. E talvez por isso, Inês disse-lhe que ‘sim'. Gosta-se mais de quem gosta de nós.
Para Sofia, que está ao lado de Daniel há oito anos, "foi confuso" vê-lo apaixonado. Mas sabia as regras da relação e incentivou-o a concretizá-la. Já antes também ela (e ele) tinham tido relacionamentos paralelos.
"Há pessoas que acham que por gostarem de um de nós terão de ficar com os outros. Isso não é verdade. Os sentimentos não vêm em pacote. Nós não somos um pacote", acrescenta Inês, 24 anos, investigadora no âmbito das Ciências da Comunicação, na área do feminismo em particular, além de activista pelos direitos da mulher.
Sofia e Inês são diferentes, muito diferentes aos olhos do seu amor comum. Uma não gosta de queijo, a outra odeia chocolate. Sofia é nocturna, Inês diurna. A Sofia é calma, Inês faz primeiro e pensa depois. "Ambas são sobredotadas, muito intensas, com uma força de carácter enorme. Ambas desafiam-me. Quando alguém não me desafia eu aborreço-me de morte", proclama Daniel.
E ambas se realizam sexualmente com ele. No quarto, pode acontecer de tudo. "Duas a três vezes por noite ou por semana", afirma Daniel, "consoante as circunstâncias, o stress, o trabalho", acrescenta Sofia. Para não desperdiçarem oportunidades partilham as respectivas agendas através do Google.
"As minhas relações poliamorosas não são todas românticas. Também não são de primeira e segunda categoria, são relações que passam por uma panóplia de experiências e tonalidades que podem misturar várias emoções, práticas eróticas... ".
Entre tais experiências há desde brincadeiras de ‘role playing' (interpretar papéis), a práticas menos normativas como o ménage à trois (sexo entre três pessoas) ou o BDSM.
O acrónimo BDSM serve para denominar Bondage (fetiche que consiste em amarrar e imobilizar o parceiro podendo haver ou não sexo com penetração); Disciplina (contempla a imobilização ou condicionamento mental, através de ordens e controlo); Dominação e Submissão (relação de troca de poder, físico e mental, em que há um mestre e um escravo) e Sadomasoquismo (quando duas pessoas interagem com o objectivo de obter e proporcionar prazer ou satisfação sexual através da dor). A única coisa que "não existe é a posição de missionário, com o único objectivo da reprodução", remata Daniel.
Numa relação que assenta no princípio de ser e deixar ser livre quem se ama, não há segredos para a felicidade: "Há compreensão, respeito e vontade de resolver os problemas que surgem e que podem constituir entraves a essa felicidade."
Ricardo e Helena, 41 e 42 anos
Felicidade, desejo e realização sexual depois de casamentos falhados
Helena e Ricardo casaram em Dezembro de 2010. Uma segunda vida com renovadas promessas de felicidade para sempre e para ambos, que tinham saído de casamentos anteriores falhados.
O técnico de informática de 41 anos e a fotógrafa, de 42, estavam juntos desde 2006. Conheceram-se ao telefone, por intermédio de uma amiga comum, que perscrutou a química no ar e achou que os devia apresentar. Logo aí, Helena Oliveira, à época separada do pai dos seus dois filhos, vaticinou: "Tu vais apaixonar-te por mim!". E assim foi, apesar de ele, à época, ser casado.
Algum tempo depois, quando finalmente estiveram cara a cara, notaram as muitas "pequenas coisas em comum". Ambos pegavam na caneta da mesma "forma errada", usavam a mesma bomba para a asma, ansiavam uma relação totalmente sincera, ou seja, diferente dos casamentos a que tinham escapado. "À segunda, evitam-se os erros, é-se mais tolerante", explicam.
Ricardo sabia que, naquela altura, não era o único vida de Helena, mas não se importava. Sabia o mais importante: era o único que sabia dos outros e isso, provavelmente, dar-lhe-ia "vantagem" para conquistar o espírito indomável .
"Eu tinha saído de um casamento de 17 anos que não era nada nem coisa nenhuma, passado a refugiar-me no trabalho, para esquecer tudo o resto". Por isso, quando assinou o papel que a apartaria para sempre dessa redução, queria a desforra. "Foi uma fase de loucura. Eu nunca tinha tido uma relação assim. Para mim, marido era aquele tipo que mora lá na nossa casa mas que não sabe metade da nossa vida", relembra Helena Correia.
A paixão por aquele tipo "querido, prestável e bem-disposto" já abrandou, mas ficou a cumplicidade. "Esse é o segredo. A cumplicidade de raiz verdadeira, aquela que se manifesta em coisas que não se conseguem explicar", desvenda Helena Oliveira.
Ricardo Correia afasta os clichés: "Não somos aquele protótipo do romantismo. Gostamos de desfrutar um do outro, mas não propriamente de jantares à luz da vela, ramos de flores, etc." E vai avisando que ele é pouco ciumento, mas ela é possessiva. "Se o brinquedo é meu, é meu e pronto! Não empresto a ninguém mesmo que não me apeteça brincar", garante ela.
Pais de três filhos (nenhum em comum), passam alternadamente uma semana com as crianças e outra sozinhos. "A semana em que estão fora é a "semana da queca ou a semana santa". Com petizes por perto, o fogo abranda: "Há semanas dessas em que não fazemos amor. Ou, então, só dá para a queca técnica, de necessidade fisiológica, no quarto de vestir e pedimos ao miúdos para porem a televisão mais alto."
Por isso, a frequência varia muito. "Há a fase de todos os dias, a fase de uma vez por semana, de uma vez por mês. O importante é ter a consciência de que é só uma fase." Basta mudar a rotina e a temperatura sobe.
A experiência tornou-os menos egoístas. "Deixei de dar prioridade a mim, ao orgasmo, à corrida dos 100 metros, para dar prioridade ao outro", reconhece ele. "Às vezes dizemos: ‘hoje é dia de você não tirar a cabeça da almofada'. É um desafio constante. Mesmo que já se seja muito bom a dar prazer ao outro, há sempre maneiras de o fazer melhor. Há a preocupação de pensar ‘o que é que eu te posso fazer hoje que nunca te tenha feito?'. Quando tinha 20 anos nem sequer pensava nisso. Às vezes, o prato principal são os preliminares", confessa Helena.
Fantasias e desejos fazem parte, sem pruridos. "A Helena tem o fetiche de fazer amor com um piloto, tipo ‘Top Gun', de capacete de baixo do braço, lindo, inteligente", diz Ricardo.
Não fazem as pazes na cama até porque "os amuos só duram cinco minutos". Mas se Helena estiver com TPM (Tensão Pré-Menstrual), soa o alerta. "Até os miúdos já sabem", brinca Ricardo. Dentro deste conto de fadas, só não perdoariam a traição. "Numa relação como a nossa, sincera, não há razão para a mentira", concordam.
Manuel Júlio e Fátima, 66 anos
O amor e o sexo foram preservados do tempo e do envelhecimento
O romantismo de Manuel Júlio e Fátima não ficou cativo no passado nem em qualquer álbum de memórias cheio de anos e de pó. Tal como não ficaram o desejo nem o sexo, que, longe de serem uma recordação difusa, são uma realidade de que o avançar da idade não prescindiu, só melhorou. O casal tem 66 anos e uma vida feliz fora e dentro dos lençóis. "Cada dia é um dia novo, cada dia gostamos mais um do outro, não desapareceu a paixão. Nunca nos fartamos de estar juntos, por muitos anos que passem."
E são muitos, 42 desde o ‘sim, aceito' na igreja, a somar aos cinco de namoro. Naquele tempo longínquo, em que os padres preveniam as mães contra os amores das meninas e as janelas eram poiso perfeito, ainda que distante, para ver o amor passar, Manuel, então com 17 anos, levou uma estalada de Fátima, catequista como ele na paróquia do Carvalhido, Porto, quando a tentou beijar na face. O beijo era, naquela altura, pecado digno de muitos pais-nossos para obter a salvação no confessionário. "E só ao final do primeiro ano de namoro é que demos a mão", que a época não era amiga de avanços na anatomia alheia.
Manuel Júlio Silva e Fátima Guedes têm três filhos e três netos na árvore genealógica comum, além de uma cumplicidade que transborda. Guardam ainda a folha de eucalipto que marcou o início do namoro, em Abril de 1965, preservada do tempo da mesma forma que preservaram os afectos.
"Sentimos o amor, era uma química" - diz ela. "Escolhi a companheira que idealizava, que gostava daquilo que eu gostava, que tinha a mesma fé que eu tinha, a mesma vontade de ajudar. Ainda hoje sei que escolhi bem, todos os dias tenho essa certeza, o sentimento que nos uniu na altura é o mesmo" - refere ele.
O namoro "atribulado" contou numa primeira fase com o veto da mãe de Fátima, uma fuga para casa de uma das irmãs e artimanhas mil para se encontrarem às escondidas, na hora do terço, das novenas de Maria e da missa do meio-dia. Casaram-se virgens, cumprindo o figurino da época e "uma promessa" que fizeram um ao outro. "Era a nossa lei, a lei da Igreja, mas fizemos um esforço. Na véspera do casamento, eu tinha ido a casa pôr flores e ele chegou lá. Foi a primeira vez que ficámos sozinhos e eu pensei: ai meu Deus, que ainda vai ser agora", lembra Fátima, educadora de infância reformada. "Se foi difícil? Claro que foi, sou um homem normal e só de estar ao lado dela já era um arrepio..." ‘Vingaram-se' da espera "numa noite de núpcias em que não faltou a música clássica" a acompanhar a entrega.
"Foi um espectáculo. Eu tinha-lhe dito: quando casarmos, dou-te tudo, e assim foi." O tempo atenuou a ansiedade mas não refreou a vontade. "Já rebolámos muito pelo chão, agora é mais calmo mas com mais experiência. A idade apurou e refinou, somos muito cúmplices, sei quais são os pontos que lhe dão prazer, ele sabe quais são os meus, agora é melhor", assume Fátima, sem embaraço ou pudor. "Qualidade e quantidade, as duas são importantes para a actividade sexual. Estamos em namoro permanente, o que não quer dizer que andemos sempre aos beijinhos. Em 42 anos, já passámos por muitos sacrifícios e nem sempre há aquela disposição para o afecto quando estamos dispersos por problemas, mas tentamos sempre agradar um ao outro", confirma Manuel .
Desporto ajuda e muito
A saída dos filhos de casa, longe de balançar a relação, "foi um alívio. Ai que maravilha, ficamos os dois no sofá, debaixo da manta, com a casa só para nós" - brincam, numa sintonia evidente. Mas a vida do casal não se limitou nunca à família, segredo maior para a imensa juventude. Na Universidade Sénior do Porto, são alunos entusiastas das aulas de Espanhol e de Novas Tecnologias, além de adeptos convictos do desporto no ginásio. Manuel pratica todos os dias da semana. Pilates, hidroginástica, crosstrainer. Fátima, duas vezes. "Não foi com a ideia de melhorar a actividade sexual que fui para o ginásio, mas acabou por ser benéfico nesse campo, ajuda o corpo a manter-se activo", diz Manuel, que antes da reforma tinha uma empresa de construção.
Uma noite perfeita para o casal começa com um "bom jantar e um bom vinho. Devemos preparar o ambiente para haver uma interacção, tudo tem o seu tempo. Quando se chega aos ‘finalmentes', já houve muito prazer antes, nos preliminares".
Desengane-se ainda assim quem pensa que a felicidade é uma estrada a eito. "O segredo foi encontrar sempre um no outro o apoio para seguir em frente. Já viu se nos deixássemos de amar por cada obstáculo que aparecesse?" Os corpos de ambos, outrora jovens, têm as rugas e as marcas do passado, mas o envelhecimento "não foi nunca um impedimento" para o desejo. "No último ano em que a minha mulher trabalhou, o fotógrafo foi fazer-lhe uma fotografia ; ela estava despenteada, cansada, mas eu quis a foto. Porque aquela era a minha mulher, não é a mulher pintadinha de quando vamos jantar fora. Eu também estou velho, olho-me ao espelho e vejo. Mas se não vou andar no engate para que quero estar novo?", graceja Manuel.
"Eu tento agradar-te e gosto de me arranjar para ti", contrapõe Fátima, garantindo ainda ter ciúmes. "Ele é todo risinhos para as meninas e eu digo-lhe: essa simpatia toda tem de ser para mim." Ele discorda. "Sei que ela é minha e eu sou dela. Não temos hipótese nenhuma de a esta altura da vida estar com trocadilhos." Também não queriam. "É juntos que a nossa vida faz sentido, mas não são todos os casais assim?" Antes fossem. lD
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