Depois da crónica polémica, o livro de textos, crónicas e ensaios que reúne o pensamento de Maria de Fátima Bonifácio.
A entrevista seria só a propósito da publicação de ‘Fora da Circunstância’ porque a autora, Maria de Fátima Bonifácio, foi aconselhada a não falar sobre a crónica de 6 de julho, no jornal Público.
Ainda assim e porque o livro reúne os escritos da historiadora desde os anos 90, a entrevista era oportunidade para conhecer melhor quem escreveu que "as quotas para negros e ciganos não passam de uma farsa multicultural igualitarista" e que nem uns nem outros "fazem parte de uma entidade civilizacional e cultural milenária que dá pelo nome de Cristandade". O SOS Racismo apresentou queixa-crime.
Escreve "se há coisa apelativa na vida é compreender o Mundo em plena liberdade". Porque é que é ‘Proibido compreender’, o título desta crónica de 2018?
Essa crónica é uma espécie de réplica encapotada a uma entrevista feita ao António Araújo [historiador] sobre a eleição do Bolsonaro, em que ele dizia que atrás de compreender vem o perdoar. Não, a vontade de compreender deve-se sobrepor a tudo.
A vontade de compreender pode acarretar estigma?
E de que maneira! Porque se compreende é porque se aprova e isso é falso. Eu não aprovo Bolsonaro mas compreendo. Não concordo com Trump mas percebo porque foi eleito. Desde 2014, e em Portugal também, houve uma rutura emocional entre o eleitorado e o ‘establishment’.
Demérito dos partidos?
Não só. O que as redes sociais, a eletrónica computacional, põem ao dispor das pessoas está muito além do que um partido tradicional pode fazer. O Mundo está a andar mais depressa do que eles. Há uma massa muito grande de pessoas em países europeus que são os perdedores da globalização e que não se revêm no discurso dos partidos. Pessoas que não conseguem chegar ao fim do mês e para quem palavras como direitos, liberdades e garantias, fraternidade e igualdade são abstrações. Na base da pirâmide está uma pequena classe média, a burguesia dos serviços, da restauração ou dos porteiros dos ministérios, que está na iminência de cair na proletarização, e que vive acossada.
Para onde caminhamos?
Não sei e acho que ninguém sabe. O que intuo é que daqui a dez anos já não vamos ter partidos como temos hoje.
Escreve ainda em ‘Proibido compreender’ que em Portugal a direita está colonizada pela esquerda e que se submete à chantagem político-ideológica da esquerda. Não estará a subestimar uns e a sobrevalorizar
outros?
Sim. A direita está na defensiva sob muitos aspetos e dou-lhe o exemplo gritante dessa submissão que foi a questão da contagem do tempo de carreira dos professores. A direita achou que ia ganhar votos aprovando a proposta do BE. O António Costa ameaçou que se demitia e a direita negou tudo o que tinha dito. Assim não... Foi o meu corte emocional com a direita. Em Portugal, os jornalistas são predominantemente de esquerda, vê-se no politicamente correto que se impôs na comunicação social, até mesmo nas relações interpessoais. O politicamente correto é uma invenção da esquerda.
Em 2019 não é mais fácil dizer-se que se é de direita do que há 20, 30 anos?
Não. Pensemos em Portugal: no século XIX, no tempo da monarquia constitucional, que, como resultou de uma guerra civil entre miguelistas, absolutistas e liberais - em que o miguelismo foi irradiado e nunca mais apareceu -, toda a elite era republicana e progressista. O edifício monárquico constitucional estava inclinado para a esquerda porque a verdadeira direita, os conservadores, os miguelistas, foram irradiados.
No século XIX já só havia licença para ser de esquerda. Depois, na República, só havia licença para se ser afonsocostista e depois, no tempo do salazarismo, só havia licença para se ser de direita, a esquerda sumiu-se. Houve gente que lutou, mas foi uma minoria porque quando se abriu Caxias em 74 estavam lá à volta de cem presos e isso não é nada se se comparar com outros regimes autocráticos com população parecida com Portugal.
Com o 25 de Abril, dá-se um fenómeno muito semelhante ao que aconteceu em 1834 com os miguelistas: os fascistas, que eram a verdadeira direita portuguesa, foram irradiados. Sá Carneiro levou cinco anos a levar a direita ao poder, mas era uma direita progressista adepta do estado social e que se confundia um bocado com o PS.
Nós ainda hoje temos uma constituição que vincula o País a adotar políticas conducentes ao socialismo. Isto é caricato. O fascismo foi proibido, acho mal. O comunismo não foi proibido, acho mal. Sou liberal, acho que todas as opiniões se devem exprimir.
Portugal não passou a ser de esquerda de um dia para o outro depois de 40 anos a conviver muito bem com Salazar, à exceção dos comunistas que lutavam pela liberdade deles e não pela dos outros, como se viu depois.
Que virtudes tem para si o Estado Novo?
Eu nasci em 1948.
Terá uma opinião...
Enquanto crescia era um dado de facto, nunca me interessou; fui criança, adolescente e depois fui para a Suíça, onde passei o Maio de 1968 e fiquei esquerdíssima. Não estudei grande coisa, mas aproveitei muito. Aos 15 anos já conhecia a Europa. Os meus pais viajavam muito.
Era uma privilegiada...
Sim. Aos 15 anos já passava as férias grandes em Londres. O fascismo não me marcou porque na idade em que tomei consciência do que era, já não vivia aqui. Em minha casa era proibido falar de política e de religião - os meus pais eram católicos mas nunca exibiram o seu catolicismo. Quando perceberam que não íamos à missa deixou de haver a pequena oração sempre que se almoçava ou jantava. O meu pai era um grande admirador de Salazar e isso só não compreende quem não tenha vivido a República. Ele achava que a política era uma coisa porca e suja e o Salazar libertava-nos do fardo de nós, pessoas decentes, termos de lidar com isso. Eu só sabia que ele era salazarista porque ele tinha uma secretária com um vidro em cima e por debaixo do vidro uma fotografia de Salazar. Lá fora percebi que era uma ditadura. Eu sigo a escola do Manuel Lucena e acho que sim, que aquilo era fascismo.
Quem eram os seus pais, que deixavam naquela época a filha adolescente sozinha em Londres?
Eram pessoas muito conservadoras, mas ao mesmo tempo muito avançadas. Os meus pais não começaram a viajar comigo, até porque eu fui tardia, a minha mãe já tinha 40 quando nasci. Conheci tudo e depois, com 15 anos, fui passar férias a Londres, num colégio interno, donde fui expulsa ao fim de 15 dias, mas arranjei alternativa e o meu pai consentiu. Fiquei a viver num apartamento em Londres com mais três raparigas tailandesas, que estavam a aprender inglês para ingressarem na faculdade. Os meus pais tinham uma confiança ilimitada em mim, que não era bem merecida porque não sonhavam que ia a boates à noite, mas eu também não tinha de lhes dizer...
Qual era a profissão do seu pai?
Era industrial, tinha fábricas.
Na página 212, em ‘A cor do poder’, escreve que "vemo-los por aí a rondar, a farejar uma nova oportunidade. O fenómeno não difere dos variados vícios que conhecemos, como fumar, beber, consumir erva, snifar coca ou injetar cocaína. (...) O que os motiva é "o gozo do poder". Quem é que se encaixa nesta
definição?
O primeiro que me ocorre é aquele que disse que ia andar por aí - o Pedro Santana Lopes. Um político pode cortar com a política tal como um fumador corta com o tabaco, mas anda sempre a ver se consegue regressar, o bichinho está lá. O poder vicia.
Como vê este final de ciclo do governo?
Acho que a solução da geringonça acabou por ter pés para andar. Durou uma legislatura, o que não é pouco, mas o País está em cacos. Este Governo impôs a austeridade através das cativações, os transportes estão em cacos, o Serviço Nacional de Saúde também e Justiça seja feita aos profissionais, pois ainda existe. Mas a Educação é o maior falhanço, o maior desde o 25 de Abril.
Porquê?
O fenómeno não é só português e tem que ver com a massificação do Ensino. De repente entram enxurradas de alunos, e felizmente que entram, mas não quer dizer que isso não tenha consequências, porque tem. São filhos de pais mais ou menos analfabetos, que não têm uma biblioteca em casa e que não têm capacidade de acompanhar o nível de Ensino que havia antigamente. Fui professora universitária muitos anos e apercebi-me da degradação do Ensino Liceal. Nos anos 80 tinha, em turmas de 50, 60 ou 80 alunos, sempre uns 14 bons alunos. E os que eram maus, comparados com os de hoje, eram ótimos. Depois, o número de bons foi diminuindo e já só tinha um ou dois e os restantes eram péssimos. Licenciei muitos alunos que não tinham qualidade ou aptidão para serem eles próprios professores de liceu. E isto é fruto das teorias do pós-25 de Abril, em que não é preciso saber coisas, preciso é saber pensar. Os professores do Secundário são maus. Já não há retenções nem exames. Às tantas percebi que não valia a pena.
Em ‘Ódio de classe’ fala de João Galamba ou de Mariana Mortágua dizendo por exemplo que a deputada do BE "começou a crescer e o crescimento subiu-lhe à cabeça". Não se poupa ao confronto, pois não?
Não. A liberdade de expressão é a liberdade mais importante que existe. Eu nunca escrevi nada que incitasse ao ódio e ao conflito. Mas não me vergo ao politicamente correto que acaba por ser um enorme eufemismo para disfarçarmos a realidade, com nomes muito bonitos que a tornam doce, quando ela é muito amarga. Não me submeto, nem morta.
Escreve a certa altura que tem orgulho de classe. Pode explicar-nos o que é isso?
Eu nasci numa classe burguesa abastada onde o trabalho era sagrado, onde a honestidade era sagrada, onde a parasitagem era estigma inapelável. A civilização burguesa foi a única no Mundo que dignificou o trabalho e isso começou nos burgos medievais da Europa. Foi em casa de meus pais que eu aprendi o valor do trabalho, do respeito pelos outros, tudo isto é muito burguês.
Como vê casos como o das golas entregues pela Proteção Civil, por exemplo?
Divirto-me muito. Sempre que há uma crise, o Governo sacode a água do capote. Começa a haver uns casos em que revela uma certa desorientação, em que o Governo tem uma linha e o BE e o PCP outra para impedir votos no PS, mas nisso estou com eles. Não quero uma maioria absoluta, mas também não voto no PSD nem no CDS. Vou votar numa coisa qualquer. Acho Rui Rio uma anedota e Assunção Cristas uma deceção - não era preciso ser político para perceber que não podia repetir os resultados das autárquicas. E depois anda nas redes sociais a perguntar se deve cortar o cabelo, o que é descer um bocadinho de mais para conseguir votos, mesmo que seja às donas de casa. Fiquei embaraçada. Gostaria que houvesse mais decência e menos endogamia. Como dizia o D. Carlos, isto transformou-se numa espécie de choldra.
Como vê atualmente Angola?
Estou menos pessimista. Espero que este João Lourenço esteja respaldado pelos militares porque ele tem cometido agressões contra a dinastia de Santos que, se puder, retalia e espero também que se aguente, que não seja ladrão, que consinta ao lado dele só os necessários e não continue a cleptocracia escandalosa, as populações miseráveis e a oligarquia rica, ostentatória. Sabe que nas lojas da avenida da Liberdade paravam à porta carrões com seguranças próprios que não deixavam entrar mais ninguém porque lá dentro estavam as madames? Não a deixavam entrar numa loja na sua terra.
Qual a responsabilidade de Portugal no rumo das ex-colónias?
Quando o País inteiro está a berrar nem mais um soldado para as colónias, quando o exército se recusa a combater, largámos as armas e a bagagem e veio-se toda a gente embora. E os que lá ficaram, e porque o racismo existe, começaram a guerra civil logo a seguir. Como o Eduardo Lourenço chamou à atenção logo em 1978: os portugueses largaram o império com a mesma facilidade com que mudam de camisa. Se o Exército tem aguentado, as coisas podiam ter sido feitas doutra maneira.
Mencionou a palavra racista. Pode definir o conceito de racismo?
Não, não quero ir por aí. Não falo sobre isso. Escrevi um artigo que deu o estardalhaço que deu.
Politicamente como se define?
Liberal e um bocadinho conservadora. Tenho horror a revolucionários. As sociedades são delicadas e não podem ser revolvidas de um dia para outro. Como dizia [Edmund] Burke [1729-1797, político inglês], um governo que não tem meios para ir evoluindo, não tem meios para governar.
Acredita no elevador social?
Muitos vivem hoje em dia melhor do que os pais viveram, felizmente.
Mas não gosta de revoluções?
Não, acabam sempre mal. Sempre com uma minoria que açambarca. As revoluções deixam marcas que levam muito tempo a apagar.
Uma última pergunta que poderá parecer fora de contexto: não tem Facebook ou outra rede social, pois não?
Credo! Não sei como lá se vai, se é de patins ou de bicicleta. Não entro na blogosfera, jamais. De vez em quando, tenho o amigo ou a amiga que manda alguma coisa de um blog. O Facebook jamais, tenho medo de ficar agarrada.
Isso não é de alguma forma negar um Mundo que, devido ao advento da internet, está cada vez mais ligado?
Sim. Não gosto deste Mundo. Gosto do Mundo em que havia tempo e em que as pessoas não eram tiranizadas pelo telefone.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.