As frases venenosas de Belmiro de Azevedo

Cavaco ditador, Sócrates, recordista do mal fazer, Marcelo, opinador de tudo. Belmiro não poupou ninguém.

29 de novembro de 2017 às 17:53
Bemiro de Azevedo com José Sócrates e Teixeira dos Santos, em 2007 Foto: Lusa
2017-11-29_17_56.03 belmiro com cavaco em 2010.jpg Foto: André Kosters/Lusa
Belmiro de Azevedo com Passos Coelho, em 2013 Foto: Estela Silva/Lusa

1/3

Partilhar

Num País onde o cinzento é a cor mais comum - a dos que não querem levantar ondas nem criar inimizades que possma trazer chatices, Belmiro era uma exceção. Sem nunca entrar na política, o patrão da SONAE nunca se coibiu de falar de política e, sobretudo, dos políticos. 

Leia o que o empresário disse sobre as figuras do poder em Portugal:

Pub

Sobre José Sócrates, em 2011

"Não há exemplo de alguém ter feito tanta coisa tão mal feita em tão pouco tempo. Ele [José Sócrates] vai para o Guinness".

Pub

Sobre Marcelo Rebelo de Sousa, em 2010

Marcelo  é pluri-pluri. Tem dez respostas, todas boas, para a mesma pergunta. Não sofre de pensamento único".

Sobre Cavaco Silva, em 2010

Pub

"Cavaco é um ditador. Mandou quatro amigos meus, dos melhores ministros, para a rua, assim, 'com vermelho direto'".

Sobre Passos Coelho, em 2013

"Não consigo ver, neste momento, a não ser o Berlusconi, alguém que precise tanto de uma rolha".

Pub

Sobre Manuela Ferreira Leite, em 2010

"Teve muitos anos de trabalho, mas no Estado. Nunca dormiu mal por ter a responsabilidade de saber como pagar salários"

Sobre Francisco Louçã, em 2010

Pub

"Usa a comunicação mais primária, mente com todos os dentes"

Sobre Manuel Alegre e a candidatura às presidenciais de 2011

"Fomos colegas de liceu, no Alexandre Herculano, no Porto. Conheci-o vagamente. Acho que devia ter juízo".

Pub

Sobre Marques Mendes, em 2000

"Marques Mendes nem para porteiro da Sonae servia".

Opiniões fortes e incómodas

Pub

Para lá dos políticos, Belmiro de Azevedo nunca se coibiu de falar do rumo do País, sobretudo na vertente económica. Tinha opiniões pouco populares e não se inibia de as proferir. Doesse a quem doesse.

Sobre os baixos salários, em 2013

"Diz-se que não se devem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. não sei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata, não há emprego para ninguém".

Pub

Sobre os gastos do Estado, em 2012

Sobre a situação económica do País, em 2011

 "As taxas de juro só cairão se houver disciplina orçamental. Mas está provado que a nossa disciplina orçamental é igual à da Madeira"."E

Pub

Sobre os patrões, em 2010

"Não há nenhum empresário sério que se reveja nas associações patronais".

Sobre os salários da Soane, em 2002

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar