Novo Banco: lesados congratulam-se com adiamento da venda
Banco de Portugal anunciou esta terça-feira a interrupção da venda do Novo Banco.
A Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC) congratulou-se esta quarta-feira com a interrupção do procedimento de venda do Novo Banco, anunciado na terça-feira pelo Banco de Portugal, considerando que a entidade deve ser reestruturada.
"A associação congratula-se com a prorrogação da venda do Novo Banco e alerta que esta operação não pode ser feita ao desbarato", disse à agência Lusa Alberto Ribeiro Neves, vice-presidente da AIEPC. "Entendemos que a administração do Novo Banco deve responsavelmente encetar uma nova gestão estratégica para a reestruturação do banco, preocupando-se com os seus clientes do passado, do presente e do futuro, bem como com os seus trabalhadores e respetivas famílias", acrescentou.
Segundo o responsável, a associação de lesados considera que "existe responsabilidade política e jurídica do Fundo de Resolução, do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários", salientando que todas estas entidades são "tuteladas pelo Estado, que é o principal garante da fidúcia (confiança no sistema financeiro) ".
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