Avaliação das casas sobe 300 euros num ano

Valor na habitação atinge em agosto 1965 por metro quadrado, um aumento superior a 18% face aos preços de agosto de 2024.

30 de setembro de 2025 às 01:30
Avaliação de casas sobe em Portugal, atingindo 1965 euros por metro quadrado em agosto
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O valor mediano de avaliação bancária na habitação voltou a subir em agosto, atingindo 1 965 euros por metro quadrado, mais 301 euros face ao preço registado em igual período do ano passado. Ou seja, um crescimento superior a 18% em termos homólogos, de acordo com a informação divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A maior valorização, face a agosto de 2024, foi registada na Península de Setúbal, que aumentou 24,7%, não se tendo registado qualquer descida de valores em todo o território nacional, no âmbito das avaliações bancárias com vista à concessão de crédito à habitação. 

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Avaliação das casas sobe 300 euros num ano

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 2 269 euros/m2, 22,6% superior a agosto de 2024. Os valores mais elevados foram observados pelo INE na Grande Lisboa (2 991 euros/m2) e no Algarve (2 681euros/m2), tendo o Centro apresentado o valor mais baixo (1 472 euros/m2). (ver mapa ao lado)

Por tipologia, o valor mediano dos apartamentos T1 subiu para 2 914 euros/m2, tendo os T2 e T3 aumentado para, respetivamente, 2 344 euros/m2 e 1 957 euros/m2.  No seu conjunto, estas tipologias representaram 92,7% das avaliações de apartamentos realizadas em agosto, detalha o INE. 

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O número de avaliações bancárias considerado foi cerca de 31,7 mil, com quase 20 mil a recaírem sobre apartamentos e as restantes sobre moradias.  

Garantia pública para jovens

A garantia pública na compra da habitação abrangeu 15,3 mil contratos de crédito até agosto, representando 39,6% do total realizado por jovens até aos 35 anos, segundo dados divulgados ontem pelo Banco de Portugal (BdP).

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Usados 407 milhões de euros

A informação divulgada ontem pelo Banco de Portugal dá contas de que, até final de agosto, estavam utilizados 37,5% (407 milhões de euros) do montante total atribuído pelo Estado para garantia no âmbito deste regime.