Bancos restringem crédito ao consumo
Os critérios de concessão de crédito devem manter-se.
Os bancos mantêm as exigências nos empréstimos que concedem às famílias, tendo apertado ligeiramente as regras no crédito ao consumo, um segmento em que a procura aumentou no segundo trimestre. É este o quadro traçado pelo inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito levado a cabo pelo Banco de Portugal e divulgado esta terça-feira.
Os critérios de concessão estão praticamente inalterados no crédito “aos particulares, para aquisição de habitação, e ligeiramente mais restritivos no crédito ao consumo e outros fins”, segundo a instituição liderada por Mário Centeno. Para isso, ainda segundo o BdP, contribuíram a “situação e perspetivas económicas gerais e a qualidade creditícia dos consumidores”. Paralelamente, registaram um ligeiro aumento da taxa de juro praticada nos empréstimos ao consumo e outros fins. No entanto, os bancos também dão conta de um ligeiro aumento na proporção de pedidos de empréstimo rejeitados, quer no crédito à habitação, quer ao consumo.
Quanto às expectativas para os próximos meses, os bancos antecipam a manutenção dos critérios de concessão, tanto no crédito dirigido às famílias como às empresas.
Procura para casa sobe na Zona Euro
A procura de crédito à habitação aumentou na Zona Euro no segundo trimestre pela primeira vez desde 2022, enquanto os bancos flexibilizaram as condições de acesso a esse tipo de financiamento, revelou esta terça-feira o Banco Central Europeu (BCE).
Os bancos da Zona Euro relataram um ligeiro aperto das condições de acesso a empréstimos para empresas, consumidores e outros empréstimos às famílias, mas houve uma flexibilização nos empréstimos para compra de casa.
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