Apesar das descidas sucessivas, a taxa manteve-se acima da média europeia, que passou de 4,0% em dezembro, para 3,87% em janeiro.
A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação caiu pelo quarto mês consecutivo em janeiro, para 4,03%, ainda que continue acima dos valores homólogos, informou esta segunda-feira o Banco de Portugal (BdP).
Os dados do supervisor bancário apontam que a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,3% em janeiro de 2023 para um máximo de 4,27% em setembro de 2023.
A partir de setembro tem vindo a reduzir-se e fechou o ano nos 4,12%.
Apesar das descidas sucessivas, a taxa manteve-se acima da média europeia, que passou de 4,0% em dezembro, para 3,87% em janeiro.
Por tipo de negociação, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação diminuiu 0,18 pontos percentuais em janeiro face a dezembro, para 3,81%, tendo sido o terceiro mês consecutivo com descidas.
Por sua vez, a taxa de juro média dos contratos renegociados manteve-se em 4,39%, face a dezembro.
A taxa mista continuou a ser a principal modalidade dos novos créditos à habitação em janeiro, representando 70,8% do total, contra 24,7% a taxa variável e 4,5% a taxa fixa.
Segundo os dados do BdP, a prestação média mensal aumentou para 426 euros em janeiro, contra 425 euros no mês anterior e 344 euros no mês homólogo de 2023.
Os dados hoje divulgados pelo regulador bancário acrescentam ainda que a Euribor a seis meses voltou, em janeiro, a representar a maior fatia do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável.
Em janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do total, ultrapassando a Euribor a 12 meses (35,7%), e mantendo-se distante da Euribor a três meses (24,4%).
Quanto às amortizações antecipadas de crédito à habitação, estas representaram em janeiro 1,29% do 'stock'. Ainda assim, o peso das amortizações "foi o segundo mais elevado desde o início da série estatística, em dezembro de 2021".
As amortizações antecipadas totais, que incluem os contratos finalizados por amortização da dívida do devedor, consolidação de crédito num novo contrato e as transferências de crédito para outra instituição, representaram 87% das amortizações antecipadas no mês em análise.
Nos empréstimos ao consumo, a taxa média de novas operações atingiu os 9,44% em janeiro, um máximo desde fevereiro de 2014, contra 8,45% em termos homólogos.
Nos empréstimos para outros fins, a taxa de juro média foi de 5,31%, contra 5,20% em dezembro.
No caso das empresas, as novas operações de empréstimos totalizaram 1.915 milhões de euros em janeiro, menos 625 milhões de euros em termos homólogos e 800 milhões de euros face a dezembro.
Os novos contrato representaram 75% das novas operações, enquanto as renegociações os restantes 25%.
Para empresas, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos diminuiu 0,09 pontos percentuais face a dezembro, para 5,67%, contra 4,69% um ano antess
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