‘Buraco’ da Madeira acaba na gaveta
Inquérito foi aberto em 2011 e levou à constituição de cinco arguidos.
O Ministério Público arquivou a investigação relativa à dívida oculta da Madeira, superior a 1100 milhões de euros, concluindo que "não se provou que os arguidos tivessem agido com o propósito de causar prejuízo a quem quer que fosse". No inquérito, que decorria no DCIAP desde setembro de 2011, aberto pelo então procurador-geral da República Pinto Monteiro, estavam em causa suspeitas de prevaricação e de violação das regras de execução orçamental, que visavam cinco arguidos, entre os quais um secretário regional e um antigo governante.
Foram investigados milhões de euros em empreitadas adjudicadas pelo Governo Regional sem cabimentação orçamental, que levaram as autoridades a realizar buscas em departamentos públicos e a ouvir 50 testemunhas. A investigação foi aberta depois de o INE e o Banco de Portugal terem descoberto 1113 milhões de euros não contabilizados entre 2008 e 2010. Após três anos de investigação, o caso acaba na gaveta.
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