Burlão acusado de esquema fraudulento de "pirâmide financeira"

Ministério Público acusou homem de burla qualificada e branqueamento de capitais.

24 de junho de 2015 às 19:42
PS, subsídio de Natal, duodécimos, Orçamento do Estado, Federação Sindical da Administração Pública, FESAP, José Abraão, economia (geral), economia, negócios e finanças Foto: Getty Images
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Um arguido que montou um esquema fraudulento de captação e apropriação de fundos alheios atrvés de uma empresa internacional fictícia, foi acusado de burla qualificada e branqueamento de capitais, informou o Ministério Público.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), o arguido, entre 28 de janeiro de 2008 e Fevereiro de 2009, criou e desenvolveu em Portugal um esquema fraudulento, sob a forma de uma pirâmide financeira, de captação e apropriação de fundos alheios em torno de uma empresa internacional fictícia que, supostamente, operava no mercado cambial internacional de divisas (Mercado Forex) e disponibilizava uma plataforma de investimentos online, onde os particulares podiam investir poupanças.

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"Iludidos pela promessa de rápidos e gigantescos retornos financeiros, inúmeros particulares aplicaram fundos naquela empresa fictícia que o arguido desviava para a sua esfera patrimonial, estimando-se em mais de 1,9 milhões de euros o valor dos prejuízos causados", refere o DCIAP.

A acusação, concluida recentemente, abrangeu não só a factualidade objeto de queixas e denúncias constantes do processo principal, mas também as de vários outros processos (35 inquéritos) que a este foram apensados, adianta o departamento responsável pela investigação da criminalidade económico-financeira mais grave e sofisticada.

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