Casas a leilão desde 31 500 euros

A maioria dos imóveis colocados este ano no leilão presencial concentra-se nas regiões centro e sul, com excepção da cidade de Lisboa. No entanto, muitos dos apartamentos disponíveis estão dentro da área de influência da capital (Amadora, Sintra, Loures, Seixal). O imóvel mais caro à venda é uma vivenda em Arraiolos, com sete assoalhadas, cuja licitação começa nos 173 mil euros. Em Agualva, há um T2 por 31 500 euros, a mais barata das casas que foram colocadas para venda.

Os imóveis a leilão pertencem à Caixa Geral de Depósitos (CGD), que garante ainda o pagamento das despesas de aquisição, adiantou ao CM fonte da entidade bancária. Paralelamente, está a decorrer desde o início do mês um leilão de imóveis mas exclusivamente através da internet, que conta com uma centena de casas.

Tal como no ano passado, o SIL conta ainda com um leilão de arrendamento que inclui dois mil imóveis, com intervalos de preços de licitação-base entre os 155 euros mensais (um apartamento T1 em Paços de Ferreira) e os quatro mil euros (T6, na zona do Rato, em Lisboa).

Pela primeira vez, a Caixa Geral de Depósitos tem disponível a venda de imóveis já com inquilinos, no âmbito de produtos de investimento. De acordo com fonte da CGD, trata--se de uma aquisição que inclui uma rentabilidade entre os 5,3 por cento e os seis por cento. Dependendo da procura, poderão estar disponíveis "centenas de imóveis", concretizou a mesma fonte num total de negócios que ultrapassa os 15 milhões de euros. Em Portugal, realizam-se, em média, dez leilões por mês.