Combustíveis sofrem hoje nova subida dos preços

Gasolina e gasóleo mais caros pela oitava semana consecutiva.

14 de fevereiro de 2022 às 08:28
abastecimento, combustíveis Foto: Nuno André Ferreira
combustíveis, plataforma petrolífera Foto: REUTERS

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H á oito semanas consecutivas que os combustíveis não param de aumentar. Esta segunda-feira voltam a ficar mais caros e a estimativa é para uma subida na ordem de um cêntimo quer na gasolina quer no gasóleo.

Tendo em conta os preços médios dos combustíveis praticados em Portugal na última semana, segundo dados disponibilizados pela Direção-Geral de Energia e Geologia, a gasolina simples 95 deverá aumentar para 1,796 euros por litro, enquanto o gasóleo simples deverá fixar-se nos 1,641 euros por litro, de acordo com números avançados pelo ‘Jornal de Negócios’.

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Os cálculos têm por base a evolução dos dois derivados do petróleo (gasóleo e gasolina) e do euro, mas o custo dos combustíveis na bomba dependerá sempre de cada posto de abastecimento, da marca e da zona onde se encontra.

Os analistas de mercados apontam um conjunto de fatores para explicar a subida persistente dos preços, com destaque para o aumento da procura de combustíveis no pós-pandemia e o consequente agravamento dos preços do petróleo. Somam também a conjuntura internacional adversa, marcada pela crise geopolítica entre a Rússia e a Ucrânia, e a incerteza ainda existente em torno das negociações sobre o acordo nuclear com o Irão.

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Refira-se que a gasolina vendida em Portugal era, no final de 2021, em média 17 cêntimos mais cara do que no início do ano, enquanto o gasóleo encareceu 20 cêntimos ao longo do ano, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Ainda de acordo com a mesma entidade, os preços médios de venda ao público da gasolina já subiram este ano 10 cêntimos por litro e os do gasóleo 12 cêntimos.

Petróleo ao preço mais elevado desde 2014

A cotação do barril de petróleo Brent, que serve de referência para Portugal, fechou na última sexta-feira a valer 94,4 dólares (cerca de 83,2 euros), o preço mais elevado desde 2014. Estamos a falar de crude que apenas será entregue em abril, o que poderá querer dizer que os preços dos combustíveis vão continuar a registar agravamentos nos próximos meses. É esse o entendimento da Agência Internacional de Energia, que lembra a procura de petróleo acima das expectativas e os constrangimentos de produção em alguns pontos do Globo.

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