Da saúde aos transportes: conheça os serviços mínimos fixados para a greve geral
Metro de Lisboa não está abrangido. Estão cobertos os serviços de urgências, quimioterapia e cuidados paliativos.
Dos transportes à saúde, a greve geral de quinta-feira já tem serviços mínimos fixados nos setores que respondem a necessidades impreteríveis. A circulação de comboios, barcos e da Carris, em Lisboa, serão abrangidos por serviços mínimos, mas o Metropolitano não.
Na Carris, deverão ser assegurados os serviços de 12 linhas, enquanto na Transtejo/Soflusa deverão ser realizadas 25% das carreiras entre as 6h00 e as 9h30 e entre as 18h30 e as 20h00. No caso da CP, as perturbações deverão começar já esta quarta-feira a ser sentidas, prolongando-se até sexta-feira.
Já no Metro do Porto não haverá serviço quinta-feira nas linhas Azul, Vermelha, Verde, Violeta e Laranja. Esta quarta-feira as últimas partidas em toda a rede realizar-se-ão entre as 22h00 e as 23h00.
A TAP vai assegurar três voos de ida e volta de Portugal continental para os Açores, dois para a Madeira, três para o Brasil, dois para os EUA e um para Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Suíça, França, Cabo Verde e Guiné-Bissau. “Não estou preocupado com quanto vai custar a greve”, disse o CEO da TAP, Luís Rodrigues.
A Azores Airlines tem nove voos enquadrados nos serviços mínimos, abrangendo Ponta Delgada, Porto, Lisboa, Funchal e Terceira. Nas ligações inter-ilhas, estão assegurados voos que abrangem Ponta Delgada, Flores, Terceira e São Jorge.
Na saúde, são cobertos pelos serviços mínimos os blocos operatórios das urgências, os serviços de hemodiálise e tratamentos de quimioterapia, radioterapia e medicina nuclear, bem como os cuidados paliativos. Tratamento de doentes crónicos, tratamentos com prescrição diária em regime ambulatório e de feridas complexas também estão cobertos.
MANIFESTAÇÕES
A CGTP tem previstas concentrações e manifestações em Braga, Lisboa e Viana do Castelo, bem como ações de luta na Guarda e em Setúbal, a que se somam mais três nos Açores. Pela primeira vez em 12 anos, uma greve geral vai juntar a CGTP e a UGT, em resposta ao anteprojeto de reforma laboral do Governo.
‘Ponte’ nas escolas
As escolas poderão fechar na quinta e na sexta-feira. Sindicatos da Função Pública estão a convocar uma segunda paralisação para o dia seguinte à greve geral.
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