Dívida milionária gera guerra entre CGD e Comporta

Crédito em falta à CGD supera os 111,4 milhões de euros.

13 de junho de 2017 às 01:30
José João Guilherme, Alberto Morgado, Caixa Geral de Depósitos, Câmara de Almeida, CGD, Vilar Formoso, economia, negócios e finanças Foto: Miguel Pereira da Silva/Lusa
cgd, caixa geral de depositos, dinheiro, multibanco, banca Foto: Pedro Noel da Luz
Caixa Geral de Depósitos Foto: Ricardo Almeida

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O auditor das contas do Herdade da Comporta - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, detentor da valiosa propriedade do Grupo Espírito Santo (GES) localizada a sul de Troia, acusa a CGD de querer cobrar uma dívida superior à real em 2,34 milhões de euros.

No final do ano passado, segundo a certificação legal das contas do fundo, o valor líquido contabilístico do empréstimo contraído pela Herdade da Comporta na CGD, acrescido de juros a liquidar e comissões, ultrapassava os 109,06 milhões de euros. Só que, segundo o mesmo documento, esse montante da dívida não coincide com o valor indicado pela CGD, que supera os 111,4 milhões de euros.

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Ou seja, apura-se "um diferencial de 2,34 milhões de euros reclamados a mais pela instituição financeira [CGD]", frisa o documento. O fundo Herdade da Comporta está em incumprimento com a totalidade do pagamento do empréstimo concedido pela CGD.

Contactado pelo CM, o banco público afirmou: "Não estão a ser reportados valores a mais pela Caixa, pois estão a ser calculadas as moras sobre as prestações de capital vencidas (com taxa de juro acrescida de 3%)."

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