Entrada da Santa Casa no Montepio fica resolvida este mês

Atual provedor reconhece: “Se não tivéssemos dúvidas já teríamos decidido [a entrada]”

11 de janeiro de 2018 às 01:30
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar
Edmundo Martinho esteve ontem no Parlamento, na Comissão de Trabalho e Segurança Social Foto: Miguel Baltazar

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O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa revelou que a eventual entrada da instituição no capital do Montepio deverá ficar decidida "até ao final do mês". Edmundo Martinho garantiu também que a Santa Casa está financeiramente sólida.

Numa audição requerida pelo CDS-PP, que se realizou esta quarta-feira no Parlamento, o provedor vincou a vontade que tem em "acrescentar solidez à capacidade de gerar recursos da Santa Casa" e que quer que a situação relativa à possível entrada no capital da Caixa Económica Montepio Geral fique fechada "até ao final do mês de janeiro".

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Edmundo Martinho garantiu que a Santa Casa está a passar por uma situação económica e financeira de uma "enorme estabilidade" e que, por isso, pode "avançar com investimentos muito sólidos" sem prejudicar as responsabilidades da instituição nos seus domínios de intervenção social. Assim, considera que esta é "uma via possível" para alcançar esse fim, ao mesmo tempo que "ajuda o Montepio a recentrar-se".

No entanto, o representante da instituição acrescentou que "ainda nada está decidido" relativamente a valores. Pressionado pelos deputados, o provedor acabou por reconhecer: "Nós também temos dúvidas. Se não tivéssemos dúvidas já teríamos decidido."

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Durante a audição, realizada na Comissão de Trabalho e Segurança Social, o provedor adiantou ainda que está em curso uma auditoria para que se avalie o impacto do negócio no funcionamento da Santa Casa, de forma a assegurar que haja "a garantia de que o risco será mínimo".

Ontem, o Montepio tornou público que passou no teste de avaliação realizado à solidez financeira da instituição pelo Banco Central Europeu (BCE). Ao ‘Eco’, o presidente executivo da instituição, Morgado Félix, garantiu que "não está previsto nenhum aumento de capital em 2018".

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