Gestor português recebe 12 milhões de euros pela rescisão com a Stellantis
Remuneração de Carlos Tavares cai em 2024 para 23,1 milhões de euros.
O gestor português Carlos Tavares, ex-CEO da Stellantis, recebeu 12 milhões de euros pela rescisão com o fabricante automóvel, informou o grupo.
A sua remuneração em 2024 ascendeu a 23,1 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 37% face aos 36,5 milhões de euros que arrecadou em 2023.
Os 12 milhões de euros pagos pela rescisão incluem 10 milhões relativos ao cumprimento de metas de longo prazo. Já a remuneração de 2024 integra um bónus de desempenho de 20,5 milhões de euros e uma contribuição de 500 mil euros para a pensão do gestor.
Em janeiro de 2026, Carlos Tavares vai receber ainda 800 mil ações da Stellantis como incentivo de retribuição aos acionistas, avaliadas em 9,88 milhões de euros na cotação atual.
O português, de 66 anos, só previa sair da presidência executiva do grupo e reformar-se em 2026, mas demitiu-se em dezembro de 2024 devido aos fracos resultados do fabricante automóvel nos Estados Unidos. O grupo integra 14 marcas, como Peugeot, Citroën, Fiat, Dodge e Opel.
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