Greve encerra Metro de Lisboa

Paralisação desta terça-feira é a sexta realizada este ano.

26 de maio de 2015 às 09:14
greve, metro, cais do sodré, Foto: António Cotrim/Lusa
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A adesão dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa à greve de 24 horas levou hoje ao encerramento das portas das estações e à paragem da circulação, disse à Lusa fonte da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.

"Nesta altura [07h45] estamos no início da greve dos principais turnos da manhã e os trabalhadores estão a aderir com índices de adesão semelhantes a outras greves, o que significa que temos as estações fechadas e a circulação parada", disse à agência Lusa Anabela Carvalheira, da Fectrans.

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Segundo a sindicalista da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), os trabalhadores prosseguem a sua luta contra a privatização da empresa, em defesa dos postos de trabalho e de um serviço público de qualidade. 

De acordo com Anabela Carvalheira, os trabalhadores lutam igualmente contra a reestruturação da empresa, que consideram "que está a ser feita completamente à margem de toda a legalidade".

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Carreiras de autocarros reforçadas

O Metropolitano de Lisboa adiantou segunda-feira, numa nota enviada à comunicação social, que a circulação estaria suspensa entre as 23h20 de segunda-feira e as 06h30 de quarta-feira "por motivo de greve de 24 horas convocada por várias organizações sindicais representativas dos trabalhadores".

A transportadora acrescenta que a Carris reforçará algumas das carreiras de autocarros que coincidem com os eixos servidos pelo Metro, entre as 06h30 e as 21h00 de terça-feira.

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As linhas com reforço do número de autocarros em circulação são a 726 (Sapadores - Pontinha Centro), a 736 (Cais do Sodré - Odivelas - Bairro Dr. Lima Pimentel), a 744 (Marquês de Pombal - Moscavide -- Quinta das Laranjeiras) e a 746 (Marquês de Pombal - Estação Damaia).

Sexta greve num ano

A greve desta terça-feira é a sexta greve realizada pelos trabalhadores este ano.

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Além da greve de 24 horas da passada terça-feira, os trabalhadores da empresa também realizaram greves parciais a 24 de fevereiro, 16 e 18 de março e a 28 de abril, entre as 06h30 e as 09h30, levando a que a circulação de composições se realizasse nesses dias apenas a partir das 10h00.

Anabela Carvalheira adiantou à Lusa que, no final desta semana, princípio da próxima, as centrais sindicais vão reunir e agendar novas datas para continuar a luta.

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