Mais 47 mil escolhem Portugal para viver

Estrangeiros a viver em Portugal aumentaram no ano passado pela primeira vez desde 2009 e estão perto das 400 mil pessoas.

03 de setembro de 2017 às 01:30
Portugal, Ucrânia, Setúbal, Cabo Verde, Roménia, Brasil, China, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Ministério do Trabalho, Segurança Social, País, Litoral, Lisboa, Faro, questões sociais, economia, negócios e finanças, demografia, emigrantes, política Foto: Pedro Catarino
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O número de estrangeiros a viver em Portugal aumentou no ano passado pela primeira vez desde 2009. Ao todo há quase 400 mil estrangeiros que escolheram Portugal para morar, a maior parte deles provenientes de Brasil, Cabo Verde, Ucrânia, Roménia e China.

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Em apenas um ano, a população estrangeira a viver no nosso país aumentou em 46 921 pessoas, mais nove mil do que em 2015. De acordo com os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, o "regime fiscal para residentes não habituais, que concede condições fiscais vantajosas a profissionais estrangeiros que exerçam atividades de alto valor acrescentado em Portugal ou a detentores de rendimentos auferidos no estrangeiro em determinadas condições [por exemplo, pensões]" contribuiu para o engordar dos números. Aqui, italianos, britânicos e alemães são os que mais têm aproveitado o regime fiscal português, que oferece impostos mais baixos aos pensionistas estrangeiros.

Também as entradas no País ao abrigo do regime dos vistos gold, que cresceram 48,2 por cento, contribuíram para a estatística. Neste campo, a China continua a ser o país que mais aproveita o programa que oferece uma autorização de residência a quem invista ou compre um imóvel de valor superior a 500 mil euros em Portugal. Em cada dez autorizações de residência, mais de sete são atribuídas a chineses.

É no Litoral que se concentra a maior parte dos estrangeiros, sobretudo nos distritos de Lisboa (43,5%), Faro (16%) e Setúbal (9,1%).

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No total, a população ativa (com mais de 15 anos) empregada ultrapassa as 103 mil pessoas de nacionalidade estrangeira. Há, por outro lado, 21 900 desempregados.

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