Manuel Pinho constituído arguido no caso das rendas da EDP

Ex-ministro da Economia está neste momento a prestar declarações.

03 de julho de 2017 às 11:30
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Manuel Pinho foi ministro da Economia no governo de José Sócrates e tinha a tutela da Energia Foto: Nuno Veiga / Lusa
EDP Foto: CMTV
Manuel Pinho mudou lei relativa às rendas pagas à EDP em 2009, quando era ministro da Economia e José Sócrates era o primeiro-ministro Foto: Paulo Duarte / Meio Formato

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O antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, foi constituído arguido no caso das rendas da EDP, e está neste momento a ser ouvido nessa condição na sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, esta manhã de segunda-feira.

A investigação está a averiguar uma possível ligação de Manuel Pinho ao financiamento dado pela EDP à Universidade da Columbia, nos EUA, onde o ex-ministro lecionava um curso de energias renováveis. 

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Em causa estão ainda a aprovação da entrada em vigor das compensações pagas pelo Estado à EDP e o aumento das concessões das barragens, sem concurso. À época, Manuel Pinho era o ministro da Economia no Governo liderado por José Sócrates.

Manuel Pinho sempre negou qualquer tipo de favorecimento e de envolvimento com a empresa.

Até ao momento, são conhecidos sete arguidos num inquérito do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal), que investiga crimes de corrupção e participação económica em negócio na área da energia, entre os quais os presidentes da EDP e da EDP Renováveis, António Mexia e João Manso Neto, respetivamente.

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João Faria Conceição, administrador da REN e antigo consultor do ex-ministro Manuel Pinho, Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, Rui Cartaxo, que entre 2006 e 2007 foi adjunto de Manuel Pinho, Pedro Resende e Jorge Machado, que foram vogais do conselho de administração da EDP, são os restantes arguidos conhecidos.

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