Montepio não deu todos os dados pedidos pela Santa Casa

Avaliação ao banco está incompleta por falta de informação.

17 de janeiro de 2018 às 10:46
Entrada no Montepio fica resolvida este mês, Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) Foto: Miguel Baltazar
Banco Montepio Geral teve lucros de 20,4 milhões de euros no terceiro trimestre de 2017 Foto: Vítor Mota
A Caixa Económica Montepio Geral foi transformada numa sociedade anónima e terá novo modelo organizativo e novos órgãos sociais Foto: Tiago Sousa Dias

1/3

Partilhar

O processo da entrada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa no capital do banco Montepio está atrasado por causa de um impasse na avaliação que a SCML pediu ao banco Haitong sobre a saúde financeira do Montepio.

O jornal Público avança esta quarta-feira que a Caixa Económica Montepio Geral não deu ao Haitong informações sobre várias operações que o banco de investimentos chinês considera que podem influir nos riscos futuros da instituição.

Pub

O caso, avança o jornal, terá sido discutido em Dezembro pelos responsáveis das três instituições, mas não terá ainda sido resolvido. O facto de o banco Montepio não ter, ainda, divulgado as contas de 2017 é um dos argumentos usados para a informação não ter sido prestada.

Em declarações ao Público , fonte da Associação Mutualista Montepio Geral (dona do banco Montepio) "desmente categoricamente" que o banco tenha recusado prestar alguma informação ao Haitong, contratado pela SCML para avaliar a instituição financeira.

Pub

Desta avaliação depende a intenção da SCML de entrar no capital do banco, onde se prevê que a Santa Casa possa adquirir até 10% do capital, num investimento de 150 a 200 milhões de euros.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar