"Não houve volte-face" no futuro do Banif
Carlos Costa responde ao ex-presidente executivo do banco.
O governador do Banco de Portugal respondeu ao ex-presidente executivo do Banif, Jorge Tomé, garantindo que não houve uma mudança na postura do regulador sobre o futuro da instituição bancária.
"Não houve volte-face. Em 16 de novembro [de 2015], constata-se que passamos a ter só dois carris: ou a venda voluntária com separação de ativo ou planos de contingência", afirmou Carlos Costa aos deputados da comissão parlamentar de inquérito.
Na audição da semana passada, Jorge Tomé tinha acusado o Banco de Portugal de ter mudado de postura durante o período de transição governamental, depois de ter ganho peso na negociação com Bruxelas. O governador contesta esta alteração, garantindo que "o Banco de Portugal continua a adotar a ideia da passagem do plano A1 [venda voluntária com separação de ativos], que resolvia a questão sem necessidade de resolução". "Mas não podia ignorar que havia riscos e tinha de estar preparado", acrescentou Carlos Costa.
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