Portagens dão menos 42 milhões ao Estado no primeiro semestre do ano
A Infraestruturas de Portugal ganhou 104,4 milhões de euros com as passagens em autoestradas nos primeiros seis meses de 2025.
A Infraestruturas de Portugal (IP) ganhou 104,4 milhões de euros com portagens, no primeiro semestre deste ano. Face ao mesmo período de 2024, a quebra é de 41,6 milhões de euros (28%). O resultado foi divulgado, na semana passada, pela empresa de capitais públicos e reflete a entrada em vigor, a 1 de janeiro, da lei que determinou o fim da cobrança em oito antigas SCUT, autoestradas sem custos para o utilizador.
Em causa estão a A4 (Transmontana e Túnel do Marão), a A13 e A13-1 (Pinhal Interior), a A22 (Algarve), a A23 (Beira Interior), a A24 (Interior Norte), a A25 (Beiras Litoral e Alta), bem como a A28 (Litoral Norte), nos troços entre Esposende e Antas, e entre Neiva e Darque.
Os gastos operacionais também aumentaram, 3,6 milhões de euros para um total de 551 milhões. Neste capítulo a empresa destaca o “incremento do nível de intervenções na infraestrutura rodoferroviária sob gestão da IP, com um aumento de gastos com conservação rodoferroviária (+11,1 milhões de euros)”.
Ainda assim, atingiu um resultado líquido positivo de 78,5 milhões de euros, mais 7,8 milhões do que no primeiro semestre do ano passado.
Novas carruagens do metro de Lisboa ainda não circulam
As 72 novas carruagens do metro de Lisboa, cuja compra foi assinada em outubro de 2024 por 134 milhões de euros, ainda não estão a circular. E, segundo apurou o CM, ainda não está definida uma data para que tal aconteça. Para já, apenas um protótipo está em operação.
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