Verão aquece economia portuguesa
Crescimento no último trimestre deverá abrandar face ao resto do ano.
A economia portuguesa deverá crescer entre 1,8% e 1,9% em 2025, de acordo com o Barómetro de Conjuntura Económica CIP/ISEG, que faz assim uma revisão em alta que reflete os resultados acima do esperado alcançados no terceiro trimestre, ou seja, no verão. Já nos últimos três meses do ano, a expectativa é de um "abrandamento do crescimento em cadeia".
"Para o final de 2025, a CIP e o ISEG preveem a continuação de um desempenho positivo do consumo privado, bem como o reforço do ritmo de crescimento do investimento público e privado", lê-se num comunicado conjunto, mas é "na vertente externa que subsistem os riscos mais relevantes para a economia".
A pesar na atividade económica estará também a "deterioração das apreciações das empresas da indústria transformadora e do setor dos serviços", concretiza aquele barómetro. Segundo os indicadores de confiança já disponíveis, o último trimestre do ano iniciou-se com uma quebra simultânea dos indicadores de clima e de sentimento económico, "motivada pela deterioração das apreciações na indústria transformadora e no setor dos serviços". Para o conjunto do ano, o Governo inscreveu no Orçamento do Estado um crescimento de 2%. É o mais otimista entre as instituições que seguem a economia portuguesa, que apontam todas para um crescimento de 1,9% em 2025, previsão que está em linha com aquela divulgada esta segunda feira pela CIP/ISEG.
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