A partir de 15 mil euros, qualquer pessoa pode investir no mercado do ‘franchising’. O sector em Portugal agrega cerca 354 marcas, sendo 135 nacionais.<BR>Mas se o preço pode ser convidativo, isso só não chega. Para além do investimento, o candidato tem de passar por um processo de avaliação, onde a empresa testa o perfil do interessado.
Por outro lado, o ‘franchising’ é um mercado que impõe determinadas regras relativas à localização e à ocupação de uma área específica, assim como um contrato com regras muito particulares.
Em 2002, o mercado cresceu em média entre 5 a 10 por cento. O ‘franchising’ passou a envolver 7822 unidades ou lojas, mais 806 que em relação a 2001. Este aumento levou à criação de cerca de 4000 postos de trabalho.
Actualmente, o ‘franchising’ emprega perto de 50 mil pessoas e abrange 70 sectores. Em 2002, cerca de 50 marcas abandonaram o ‘franchising’. Destas, apenas 16 marcas acabaram o negócio, as restantes, como a “Guess” ou a “Meia-Meia” deixaram de optar pelo ‘franchising’, mas continuaram com lojas próprias.
Apesar da crise, no último trimestre deste ano entraram 30 novas marcas no mercado nacional. O número de marcas portuguesas no estrangeiro também aumentou, de 25 para 32, o que comprova que a crise afectou apenas parcialmente os ‘franchisados’. As marcas portuguesas encontram-se em 17 países.
Segundo Eduardo Miranda, director geral do Instituto de Informação de Franchising- que representa 85 por cento da actividade de ‘franchising’ em Portugal - apesar do ambiente negativo no nosso País , existe um grupo de empresários que está a querer retomar o mercado e “rumar contra a maré”. Contudo, acrescenta que os portugueses estão mais cautelosos no investimento. “ há uns anos, havia sonhos sem fundamento, agora os investidores têm projectos mais sólidos”, sublinha Eduardo Miranda.
A maior rede de ‘franchising’ em Portugal é a empresa de lavandarias francesa ‘5 à Sec’, que dispõe de 236 unidades ‘franchisadas’, mais uma loja própria. A marca está há 11 anos em Portugal. A 5 à Sec é, no entanto, uma das marcas que exigem um investimento inicial elevado, que ronda os 80 mil euros. Deste montante, cinco mil euros são de direitos de entrada, 30 euros mensais por máquina de limpeza a seco e uma taxa de publicidade sobre essa máquina de 20 euros. A área mínima da loja tem de se situar entre os 30 e os 40 metros quadrados.
Para os interessados, começa hoje a Expofranchising na FIL.
Se até há uns anos o sector da restauração era um dos mais pretendidos, actualmente a grande moda entre os ‘franchisados’ são os centros de estética, beleza e nutrição. Empresas de emagrecimento, como a francesa ‘Physiomins’, vão estar na Expofranchising à procura de parceiros. Com o Verão a chegar, os solários encontram-se entre as novidades mais quentes ao nível do ‘franchising’ nacional, a empresa espanhola “Solarium” estão em grande expansão.
Outro dos sectores em franca evolução, é o do apoio infantil, ocupação de tempos livres e ajuda pedagógica. “Academia de Estudantes”, zenius” são algumas marcas que entraram no mercado do ‘franchising’. Ainda no que respeita aos mais pequenos, as marcas de vestuário infantil também pretendem entrar e aumentar o número de franchisados. A “Astroland”, empresa portuguesa vê no franchisado uma oportunidade para reforçar a posição da sua marca no mercado.
OS MAIS E OS MENOS DO MERCADO
MCDONALD'S
A empresa de hambúrgueres mais famosa do Mundo, encontra-se entre os franchisados mais caros, com um investimento superior a 500 mil euros.
MAIS BARATO
A Companhia da Água, distribuidora de água natural embalada é das marcas que exigem um investimento menor, que ronda os 15 mil euros.
RECORDES
As imobiliárias ERA e REMAX bateram os recordes de crescimentos no ‘franchising’. As duas imobiliárias partilham a liderança da mediação imobiliária nacional.
'PERSONA'
As clínicas “Persona”, estão entre os ‘franchisings’ mais caros. O investimento inicial ronda os 350 mil euros e destes, 750 euros por mês são para publicidade.
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