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Artigo exclusivo
Ministro enalteceu crescimento da economia. Oposição quer medidas para compensar queda do poder de compra.
O Orçamento do Estado (OE) foi aprovado esta sexta-feira na generalidade, só com os votos favoráveis do PS. PSD, Chega, Iniciativa Liberal (IL), PCP e Bloco de Esquerda (BE) votaram contra. Livre e PAN abstiveram-se. Ao segundo dia, o debate arrancou com o ministro das Finanças a falar de um impressionante crescimento da economia, com base nos números divulgados pelo INE. “Neste primeiro trimestre estamos ´já 3,1% acima do primeiro trimestre de 2019”, disse. Mas a euforia não durou muito, porque, logo a seguir, o deputado do PSD Duarte Pacheco citou outro número do INE que revelava que a inflação chegará em abril aos 7,2%. “O corte no poder de compra é tal que será como se o Governo retirasse um subsídio de férias aos portugueses”, disse, enquanto Rui Rio declarou que “a inflação é, neste OE, a galinha dos ovos de ouro do Governo, porque, através dela, “engana as pessoas, não cumprindo promessas”. Ainda assim, Fernando Medina defendeu a sua dama, argumentando que “as contas certas são essenciais para melhorar a vida das famílias”. André Ventura, do Chega, afirmou que “a cara de António Costa ficará associada à austeridade que vamos viver nos próximos anos”.
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