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Taxa do crédito ao consumo sobe até níveis históricos

Juros exigidos pelos bancos nas compras com cartão de crédito terão taxa máxima de 19,1% no próximo trimestre.

08 de setembro de 2024 às 01:30

As taxas máximas de crédito ao consumo vão manter-se em níveis historicamente altos no último trimestre do ano. Os juros exigidos pelos bancos nas compras com cartão passam a ter uma taxa máxima de 19,1%, um acréscimo de 1,2 pontos face ao valor de 17,9% que vigorou no mesmo período do ano passado. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP), é preciso recuar nove anos para encontrar valores mais elevados do que o atual trimestre (19,2%) e o próximo.

As taxas máximas para os diferentes tipos de crédito ao consumo são determinadas, a cada três meses, pelo regulador. Considerando os valores agora definidos pelo BdP para as compras com recurso a cartões ou facilidades de descoberto nas contas bancárias, é preciso recuar até ao 2.º trimestre de 2015 para encontrar um valor de juros (19,8%) mais elevado, face ao limite de 19,1% no período de outubro a dezembro de 2024.

A subida continuada dos juros desde 2021 é reflexo direto dos aumentos das taxas pelo Banco Central Europeu (BCE), que pretendeu limitar os gastos dos consumidores e fazer baixar a inflação na Zona Euro.

Na próxima quinta-feira haverá nova reunião de governadores do BCE, liderado por Christine Lagarde, de onde poderá sair a decisão de avançar com a segunda baixa das taxas diretoras este ano. Mesmo que tal suceda, não se refletirá no custo do crédito ao consumo para os portugueses.

As taxas máximas para os diferentes tipos de crédito ao consumo são determinadas, a cada três meses, pelo regulador. Considerando os valores agora definidos pelo BdP para as compras com recurso a cartões ou facilidades de descoberto nas contas bancárias, é preciso recuar até ao 2.º trimestre de 2015 para encontrar um valor de juros (19,8%) mais elevado, face ao limite de 19,1% no período de outubro a dezembro de 2024.

A subida continuada dos juros desde 2021 é reflexo direto dos aumentos das taxas pelo Banco Central Europeu (BCE), que pretendeu limitar os gastos dos consumidores e fazer baixar a inflação na Zona Euro.

Na próxima quinta-feira haverá nova reunião de governadores do BCE, liderado por Christine Lagarde, de onde poderá sair a decisão de avançar com a segunda baixa das taxas diretoras este ano. Mesmo que tal suceda, não se refletirá no custo do crédito ao consumo para os portugueses.

SAIBA MAIS

O Banco de Portugal fixou o crédito destinado a gastos com Educação, Saúde, Energias Renová- veis e Locação Financeira de Equipamentos no valor máximo, no 4.º trimestre deste ano, de 9,3%, mais 1,7 pontos do que há um ano.

JUROS ESTÃO A BAIXAR

A taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação diminuiu 0,05 pontos em julho, para 3,70%, tendo a taxa dos novos depósitos a prazo recuado pelo sétimo mês consecutivo, para 2,63%, segundo o Banco de Portugal.

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