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Bracalândia não pagou

A Lusoparques, empresa responsável pela construção e gestão da Bracalândia, em Penafiel, que já fechou portas, contraiu empréstimos bancários no valor de quatro milhões de euros. O dinheiro foi concedido pelo Banco Popular – 2,5 milhões de euros – e pela Caixa de Crédito Agrícola – 1,5 milhões – com base em hipotecas aos terrenos onde está situado o parque de diversões e que foram comprados à Câmara Municipal de Penafiel por 734 mil euros.

05 de novembro de 2011 às 01:00

No entanto, desta quantia, a empresa só chegou a pagar 151 mil euros à autarquia e apresentou duas garantias bancárias no valor de 300 mil euros. Estes números constam do processo de insolvência apresentado pela própria Lusoparques apenas um ano e meio depois de a Bracalândia se ter fixado em Penafiel.

Para o PS/Penafiel, este foi um "negócio ruinoso" para o interesse municipal, visto que a autarquia "perdeu 3,8 milhões de euros com a venda dos terrenos".

A câmara apoiou a Bracalândia com a construção de uma variante e a desmatação da área.

"Os terrenos foram vendidos ao preço a que foram comprados. Não houve qualquer prejuízo para o erário público", diz Alberto Santos, edil de Penafiel.

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