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CAP e Jaime Silva em guerra aberta

O Ministério da Agricultura diz que foi muito além das exigências dos responsáveis da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), relativamente ao pagamento das medidas Agro-ambientais.

27 de outubro de 2005 às 00:00

“Na reunião de dia 14 de Setembro, o presidente da CAP pediu ao ministro que pagasse entre 60 a 80 por cento das ajudas, ao que o ministério respondeu com o pagamento de 75 por cento”, afirmou ao CM uma fonte oficial, acrescentando que, “em legislação aprovada pelo anterior Governo, aquelas ajudas estão condicionadas à existência de dotação orçamental. Sem ela, o seu pagamento não é obrigatório”, acrescentou a mesma fonte.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura refere estarem totalmente pagos os montantes correspondentes à electricidade verde do ano de 2003 e dos três primeiros trimestres de 2004. O Ministério de Jaime Silva contesta a notícia dada pelo CM e diz que nada deve aos agricultores.

No que se refere aos cereais de intervenção, fonte do ministério disse terem sido “os próprios responsáveis da CAP a pedir que só fossem disponibilizados na segunda quinzena de Novembro, para não prejudicar a actual campanha”.

Entretanto, a CAP emitiu também um comunicado onde se contestam as afirmações de Jaime Silva.

“São os agricultores que estão a financiar o défice do orçamento”, disse o secretário-geral da CAP, Luís Mira. Aquele responsável afirma mesmo que “o agricultor português recebe dez vezes menos do que o agricultor alemão e paga a energia mais cara da Europa”.

“Não recebemos um tostão de ajudas do Orçamento de estado de 2005. São tudo verbas comunitárias que já pertencem aos agricultores. O senhor ministro tem de dizer claramente se se preocupa com os agricultores”, acrescenta.

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