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Conselho de Administração da Parvalorem recusa manipulação de contas

Conselho diz-se "gravemente lesado na sua honra e dignidade".

29 de setembro de 2015 às 12:30

O Conselho de Administração da Parvalorem, empresa gestora dos ativos tóxicos do ex-BPN, recusou esta terça-feira a manipulação de contas, realçando que o fecho de 2012 "não foi mais do que um normal exercício".

Depois de o Governo ter rejeitado "qualquer manipulação ou ocultação de contas" da Parvalorem para que os prejuízos fossem menores em 150 milhões de euros, a Parvalorem garantiu, em comunicado, que "o trabalho de fecho de contas em 2012 não foi mais do que um normal exercício realizado pelos serviços de auditoria, contabilidade e sob a exclusiva responsabilidade do Conselho de Administração".

A Antena 1 noticiou hoje que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, enquanto secretária de Estado do Tesouro, pediu à administração da Parvalorem para que mexesse nas contas para que estas revelassem um cenário de perdas mais otimista do que o real, reduzindo os prejuízos reconhecidos em 2012.

O Conselho de Administração da Parvalorem diz, no comunicado, sentir-se "gravemente lesado na sua honra e dignidade profissional, já que mais não ocorreram do que procedimentos normais em qualquer empresa com este perfil e objeto social".

"O afirmado constitui algo de impossível pelos motivos já referidos, pois as contas da empresa são sujeitas ao parecer do conselho fiscal e dos auditores pertencentes a uma reputada empresa internacional", refere o Conselho de Administração.

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