Quem não assinou acordo com o Novo Banco em 2015 tem agora solução para reaver verbas.
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Os dois mil emigrantes lesados do BES que em 2015 não chegaram a acordo com o Novo Banco vão reaver as poupanças investidas. Numa primeira fase, estes emigrantes vão receber depósitos com prazos entre os três e os cinco anos, recuperando 75% do capital.
O acordo com o Novo Banco, e mediado pelo Governo, foi tornado público pela AMELP - Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses. Segundo apurou o CM, a solução prevê que estes clientes recebam em depósitos progressivos as poupanças que tinham sido aplicadas em ações preferenciais dos produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7.
Esses veículos tinham como ativos obrigações do BES. Os clientes que aceitarem recebem, ao fim de três anos, 75% das verbas. E se não mexerem nos depósitos durante cinco anos são compensados com juros. Pelo contrário, se mobilizarem o depósito no primeiro ano são penalizados nos depósitos seguintes.
Estes emigrantes vão ser chamados aos balcões para dizerem se pretendem aderir à solução. Têm até 28 de agosto para dar uma resposta. Já os clientes que têm poupanças associadas ao Euro Aforro 10 e ao EG Premium estão excluídos, para já, do reembolso, estando o banco à procura de soluções.
Além da proposta comercial, os emigrantes lesados vão ainda tentar ser reconhecidos como credores comuns na falência do BES. O objetivo é recuperar até mais 31%, a parcela que é reconhecida a este tipo de credores. Nesse caso, o reembolso poderia ultrapassar os 100%.
Quanto aos oito mil emigrantes que em 2015 assinaram o acordo, estão a ser abordados pelo banco para revenderem as obrigações do Novo Banco que lhes foram atribuídas. Recebem o valor em depósitos, podem recuperar até 90%, mas não podem movimentar verbas por seis anos.
Obrigacionistas ameaçam venda do Novo Banco
Um grupo de grandes investidores com obrigações do Novo Banco, entre os quais a Pimco, pediram uma reunião urgente ao Banco de Portugal por discordarem das condições da oferta de recompra dos títulos, essencial à venda do banco à Lone Star, diz o ‘Eco’.
O Novo Banco está a oferecer depósitos com juros de 6,5% aos obrigacionistas que aceitarem entregar os títulos de dívida da instituição.
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