A edição de hoje
Luís Pacheco de Melo explicou as informações omitidas sobre a Rioforte.
c, que acusa de ter transmitido informação falsa ou deturpada à operadora, antes de esta subscrever 897 milhões de euros em dívida da Rioforte.
"Estou perfeitamente convicto de que a PT, os seus presidente, eu e os trabalhadores fomos enganados e defraudados pelo Espírito Santo e pelos seus mais altos responsáveis", afirmou o antigo braço direito de Zeinal Bava na comissão de inquérito ao BES.
Pacheco de Melo deixou também a garantia: "Nunca foi nossa intenção transferir para a Oi um ativo que depois se viesse a transformar tóxico."
Segundo o antigo administrador financeiro da PT, a operadora não tinha "informação nenhuma sobre o estado em que estava aquela empresa [Rioforte]".
Num tom crítico, Pacheco de Melo sublinhou que Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, lhe fez "uma extensa apresentação" da Rioforte, em janeiro de 2014, que nunca referiu factos relevantes que envolviam a empresa da família Espírito Santo.
E explicou as principais informações omitidas: "Mais tarde vem a verificar-se que a informação transmitida sobre a Riforte omitia deliberadamente informação importantíssima, nomeadamente os valores pelas quais se deu a transação da ESFG entre a ESI e a Rioforte." E esta, acrescenta, "se não foi a única foi a principal causa do colapso da Rioforte".
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