O Ministério tutelado por Teixeira dos Santos recusa-se a comentar a situação de Paulo Macedo, que termina o mandato na próxima quinta-feira e que só poderá ser reconduzido no cargo caso aceite perder perto de 80 por cento do salário, em virtude da nova lei que estabelece que nenhum dirigente público deve ter uma remuneração superior à do primeiro-ministro (à volta de cinco mil euros).
O mandato de Paulo Macedo começou envolto em polémica devido ao elevado salário que o director-geral ia auferir – os mesmos 23 mil euros que ganhava no BCP – mas os bons resultados obtidos a nível de receitas do Fisco depressa fizeram esquecer essa questão, até o ordenado se tornar no principal obstáculo à sua recondução no cargo.
Esta semana Teixeira dos Santos deverá anunciar quem sucede a Paulo Macedo na Direcção-Geral dos Impostos.
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