A edição de hoje
Existem dois grupos portugueses interessados na privatização dos 30 por cento do capital da Portucel. A Cofina, através da Invescaima, e a Semapa de Pedro Queiroz Pereira são os concorrentes nacionais à privatização da papeleira.
As restantes propostas, que foram entregas na Inspecção Geral de Finanças, são da canadiana Domtar, do grupo CVC Capital – proprietário da Lecta (anterior parceiro da Cofina) – e o grupo Mondi.
A grande incógnita estava do lado do actual accionista, a Sonae. A empresa de Belmiro de Azevedo não entregou qualquer proposta e admitiu estar disponível para sair do capital da Portucel, negociando a sua participação de 25 por cento com o vencedor do concurso de privatização da papeleira.
Em comunicado publicado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae refere que "estabeleceu acordos com as entidades credíveis interessadas em participar no concurso" para que caso a sua proposta ganhe, seja possível uma "sintonia estratégica que permita a coexistência accionista com essa entidade".
Entretanto, foi também conhecido o resultado da privatização do ‘handling’ da TAP, com o primeiro lugar a ser ocupado pelos ingleses da Swissport. Em segundo lugar ficaram as propostas da Globália e da Ibéria (com os portugueses da Mota-Engil).
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